tag:blogger.com,1999:blog-1864112551787000152024-03-14T10:49:56.726+01:00Esteira do AmbienteUm espaço de acção comunicativa em torno do desenvolvimento ecologicamente sustentável.Jacinto Rodrigueshttp://www.blogger.com/profile/17763383134158492379noreply@blogger.comBlogger34125tag:blogger.com,1999:blog-186411255178700015.post-84863476783821772872008-06-19T08:26:00.002+01:002008-06-19T08:34:02.165+01:00Falecimento do Professor Doutor Emmanuel Esteves em LuandaFoi com profundo pesar que tomei conhecimento da morte do Professor Doutor Emmanuel Esteves, no passado dia 14 de Junho em Luanda.<br />Tive a oportunidade de lidar com este meu prezado amigo e colega ao longo de vários anos em que fomos colegas no Centro de Estudos Africanos da Universidade do Porto. E há bem pouco tempo, em Luanda, tive a ocasião de o rever e trocar ideias sobre Angola e a importância do património.<br />Guardarei na minha memória a amizade e o talento deste meu "irmão" inesquecível.<br />Inclino-me, saudosamente, à sua memória que perdurará como um valoroso combatente pela causa africana e pela generosa fraternidade entre todos os povos.Jacinto Rodrigueshttp://www.blogger.com/profile/17763383134158492379noreply@blogger.com408tag:blogger.com,1999:blog-186411255178700015.post-18376244629078182792008-01-30T13:07:00.000+01:002008-01-30T13:22:08.061+01:00ADAD - Associação para a Defesa do Ambiente e Desenvolvimento - Cabo Verde<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgscyrGEGWGeG13zD6U0_DOJx2JkO5PSZeorQDGCI6LZ0UYRRxJqMr-QUXV00iyo04n13cKryns0HjYSWnVwO6qXOezkfF8pb6x0ls2fdhcJJcrLN5YZKwpi6tp39eliBukXuXTKcg0ubM/s1600-h/cabo+verde+eolicas.JPG"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5161241990126692866" style="WIDTH: 437px; CURSOR: hand; HEIGHT: 288px" height="288" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgscyrGEGWGeG13zD6U0_DOJx2JkO5PSZeorQDGCI6LZ0UYRRxJqMr-QUXV00iyo04n13cKryns0HjYSWnVwO6qXOezkfF8pb6x0ls2fdhcJJcrLN5YZKwpi6tp39eliBukXuXTKcg0ubM/s400/cabo+verde+eolicas.JPG" width="310" border="0" /></a><br /><div>Cabo Verde</div><br /><div><strong><span style="font-size:130%;">ADAD</span></strong><br /></div><div>Exposição e Atelier sobre Energias Renováveis<br />Praia e Mindelo </div><div> </div><div>Esta Associação tem vindo a promover várias iniciativas na defesa do ambiente e na promoção das energias renováveis.</div><div>Queríamos chamar a atenção para a exposição e atelier nas cidades da Praia e Mindelo que constitui uma iniciativa essencial na promoção e divulgação das energias renováveis e na defesa da qualidade do ambiente.</div><div>O dr. Januário Nascimento tem tido uma acção decisiva na realização destas acções exemplares, fazendo com que a ADAD se venha afirmando como uma associação com prestígio internacional na defesa do meio ambiente e na "esteira" dum desenvolvimento ecologicamente sustentado. </div>Jacinto Rodrigueshttp://www.blogger.com/profile/17763383134158492379noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-186411255178700015.post-90412751031466040522008-01-30T12:41:00.000+01:002008-01-30T12:58:48.055+01:00Revista Cabinda Universitária<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjWdsxh6AhQ4x3AIt1Il0F34catmYJS0ivjWNgBN7agnyvMeYNjVu6aCrK43f7BslVQY1e_Kv6tp8WFh0XZCb1kHRWcfZJ2EhNGh5NSzu-_2rGVgxtjA8u856K_hmj43Urf1mcEDVq-orE/s1600-h/RevistaCabindaUniversit%C3%A1ria.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5161235238438103538" style="WIDTH: 158px; CURSOR: hand; HEIGHT: 272px" height="303" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjWdsxh6AhQ4x3AIt1Il0F34catmYJS0ivjWNgBN7agnyvMeYNjVu6aCrK43f7BslVQY1e_Kv6tp8WFh0XZCb1kHRWcfZJ2EhNGh5NSzu-_2rGVgxtjA8u856K_hmj43Urf1mcEDVq-orE/s400/RevistaCabindaUniversit%C3%A1ria.jpg" width="189" border="0" /></a><br /><br />A Revista Cabinda Universitária, do Centro Universitário de Cabinda, dirigida pelo Professor Doutor Kiamvu Tamo, constitui um marco importante na abordagem teórica e empírica das questões ecológicas em Angola.<br />Trata-se de um contributo decisivo para uma reflexão sobre as problemáticas da sustentabilidade.<br />Esperamos sinceramente que a continuação desta iniciativa venha a traduzir-se em futuras realizações que possam conduzir os destinos de Angola em direcção a um modelo de desenvolvimento ecologicamente sustentado.<br />Com efeito, são cada vez mais prementes as necessidades de superar as grandes crises ecológicas planetárias permitindo, ao mesmo tempo, uma maior justiça e bem-estar para as populações.Jacinto Rodrigueshttp://www.blogger.com/profile/17763383134158492379noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-186411255178700015.post-56948611700966354752008-01-30T12:29:00.000+01:002008-01-30T13:01:17.914+01:00Queremos saudar também as "Jornadas do Ambiente", que tiveram a organização do Departamento de Ciências da Natureza do Pólo Universitário do Cuanza Sul, da Universidade Agostinho Neto e cujo texto do Professor Amílcar Evaristo aqui reproduzimos.<br />É com agrado que constatamos iniciativas com o objectivo de salvaguardar o planeta e promover a reflexão sobre questões relacionadas com o desenvolvimento ecologicamente sustentado.Jacinto Rodrigueshttp://www.blogger.com/profile/17763383134158492379noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-186411255178700015.post-55700632700598783162008-01-30T12:12:00.000+01:002008-01-30T12:29:32.538+01:00Jornadas do Ambiente - Departamento de Ciências da Natureza do Pólo Universitário do Cuanza Sul - Professor Amílcar Inácio Evaristo - UAN<strong><span style="font-size:85%;"><span style="font-size:130%;">JORNADAS DO AMBIENTE</span><br /></span></strong><br />Nos dias que correm, as questões relacionadas com o ambiente tem preocupado não somente os ambientalistas e homens de ciência, mas também os políticos e todas as forças vivas do planeta.<br /><br />O aquecimento global, é uma consequência directa da acção nociva do homem sobre a natureza e em função disso, milhares de espécies animais e vegetais correm o risco de extinção.<br /><br />Em Africa e em Angola em particular, persiste o mau hábito de se fazerem queimadas, o que contribui para o empobrecimento dos solos, a destruição da biodiversidade e pondo em perigo o equilíbrio ecológico dos ecossistemas terrestres.<br /><br />A indústria extractiva quando mal efectuada, é outro factor que acelera a destruição do meio ambiente provocando em alguns casos danos irreversíveis. Assim por exemplo, o derrame de crude nos mares e oceanos destrói não somente os recursos aliéticos e piscícolas, como também o fitoplanton que faz parte da cadeia alimentar nos ecossistemas marinhos. (podemos a título de exemplo mencionar alguns acidentes desta natureza que têm ocorrido em Cabinda.)<br />Este facto, vai por sua vez contribuir para o aumento da pobreza das populações litoraneas, cuja actividade económica principal é a pesca.<br /><br />As assimetrias que se verificam no processo de distribuição do rendimento interno bruto, a ausência de politicas de desenvolvimento, associada as fracos incentivos para se trabalhar em zonas rurais e/ou remotas, faz dos grandes centros urbanos lugares cada vez mais atractivos para os cidadãos do campo, que encontram nestas, condições favoráveis para uma rápida realização material, propiciando-se assim, o êxodo massivo das populações do campo para as cidades, resultando daí uma grande pressão social<br /><br />O superpovoamento das grandes cidades, e as condições precárias de habitabilidade associadas a um saneamento básico deficiente precipita o surgimento de uma série de doenças, que por sua vez vão contribuir para a redução da esperança e qualidade de vida.<br /><br />O superpovoamento trás consigo consequências como:<br />- Degradação do saneamento básico.<br />- Desmatação das reservas florestais.<br />- Destruição dos polígonos florestais a volta das grandes cidades que têm servido como combustível lenhoso para a satisfação das necessidades energéticas nos momentos de crise (caso dos polígonos florestais do Sakahala- Huambo e dos Municípios e vilas ao longo do CFB).<br />- Diminuição da produção interna de alimentos e suas reservas.<br />- Desemprego<br />- Aumento da especulação e do crime organizado<br />-Aumento da pobreza.<br /><br />Pode-se aferir então, que as questões ligadas ao ambiente, são passíveis de se transformar em grandes flagelos, pondo em causa não somente a existência de espécies animais ou vegetais dos ecossistemas terrestres, marinhos e fluviais, mas também, afectando o bem estar e progresso dos aglomerados populacionais humanos.<br /><br />Em suma, prezados estudantes, caros docentes excelentíssimos convidados a boa ou má gestão do ambiente é hoje um verdadeiro indicador da pobreza ou do bem estar social e da qualidade de vida dos cidadãos.<br /><br />Declaro assim abertas estas jornadas de reflexão sobre o estado do ambiente organizadas pelo Departamento de Ciências da Natureza do Pólo Universitário do Cuanza Sul.<br /><br />Amílcar Inácio Evaristo<br />( Coordenador do PUKS)<br />= Prof. Auxiliar da U.A.N=Jacinto Rodrigueshttp://www.blogger.com/profile/17763383134158492379noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-186411255178700015.post-63621175040502546442007-07-06T20:17:00.000+01:002007-07-06T20:19:02.625+01:00Live Earth - 7 de Julho 2007Apelo a todos os amigos dos blogs Ecologia Urbana e Esteira do Ambiente para a solidariedade em torno do Live Earth no dia 7 de Julho 2007Jacinto Rodrigueshttp://www.blogger.com/profile/17763383134158492379noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-186411255178700015.post-53773918731840652792007-06-02T00:08:00.000+01:002007-06-04T00:45:54.511+01:00"Padre Himalaya no Canadá"<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEidlGQtWs0SR2OuR-eXFnpF-Pe-37c7FPaYv9_UhkS-XkokiXrqack62mNh1CAfe6pGckVJUaZe0pIh4_LbB6sfs0DC5vbxyz2WG4hpNvg9E4avmPzrYbNqAZVJAcmp9KeRNVE98ODgQ5o/s1600-h/hi.JPG"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5071988009272860098" style="CURSOR: hand" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEidlGQtWs0SR2OuR-eXFnpF-Pe-37c7FPaYv9_UhkS-XkokiXrqack62mNh1CAfe6pGckVJUaZe0pIh4_LbB6sfs0DC5vbxyz2WG4hpNvg9E4avmPzrYbNqAZVJAcmp9KeRNVE98ODgQ5o/s200/hi.JPG" border="0" /></a><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjjlLEGxxf9BCWIGwPLBx-4jh4GpSGcsyVe3qZNre3uXyy2grTfSywjbM3ZKYhDrbV0SZsc0q_DV0oi-8cF6V_sTCGq4ukko7-ZeovFcO_k6oBhrb1IbGYxsTrNysCS8ylRmv4bHENlqf8/s1600-h/hi.JPG"></a> <a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhhvLZB3oOfkHwjSOtU2SsoAQmKeijzeF1istzW6V1A9j52qHZiEeMAUs6iGNSSNZ0FQKOPXSiQ4rEIwGULInx53Tk94OZHTW-4Id2REE0_FUj1PlOJjQt0oB_0rusisYrDj3IbSPMYRoY/s1600-h/Himalaya+-+Rivoli.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5071980798022770066" style="CURSOR: hand" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhhvLZB3oOfkHwjSOtU2SsoAQmKeijzeF1istzW6V1A9j52qHZiEeMAUs6iGNSSNZ0FQKOPXSiQ4rEIwGULInx53Tk94OZHTW-4Id2REE0_FUj1PlOJjQt0oB_0rusisYrDj3IbSPMYRoY/s200/Himalaya+-+Rivoli.jpg" border="0" /></a><br /><br /><a href="http://www.naturlink.pt/canais/Artigo.asp?iArtigo=5182&iCanal=31&iSubCanal=49&iLingua=1"><strong>Padre Himalaya</strong></a> (1868 - 1933), um homem visionário que há muito havia pensado nas energias renováveis enquanto solução para um desenvolvimento sustentável.<br /><br />O Professor Doutor Jacinto Rodrigues e o realizador Jorge António estão no Canadá para uma série de encontros a propósito deste homem e da sua importância para o pensamento ecológico.<br />Ler mais <strong><a href="http://portaouais.tripod.com/id6.html">AQUI</a></strong>.<br /><p align="center"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEif4Bg-ss2ghNHddAaf-hadQSS5anhJq5BJcsshuGZSk_EMtTTRpqpc9rd3c9PaqQeXv-yRDw3LTcZ9ienGVxSjmJghSGOzw8JtwkPuKOVb4YdFJaZKvsPcJ_ycXQQs82X52fxqfUbhfXY/s1600-h/Himalaya_Retrato.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5071981287649041826" style="CURSOR: hand" height="196" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEif4Bg-ss2ghNHddAaf-hadQSS5anhJq5BJcsshuGZSk_EMtTTRpqpc9rd3c9PaqQeXv-yRDw3LTcZ9ienGVxSjmJghSGOzw8JtwkPuKOVb4YdFJaZKvsPcJ_ycXQQs82X52fxqfUbhfXY/s200/Himalaya_Retrato.jpg" width="157" border="0" /></a></p>Ana Clarahttp://www.blogger.com/profile/04590748989005610142noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-186411255178700015.post-74588250459699364602007-06-01T11:52:00.000+01:002007-06-04T00:36:37.568+01:00preocupação ecológica em versos...Recebi de um <a href="http://brincosdepalavra.blogspot.com/">amigo que brinca com as palavras </a>a quem pedi, em tempos, uma colaboração para este blog.<br />Aqui está:<br /><br /><strong>da des_esperança</strong><br /><br /><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjIfjht7MpMqNv-bS9lOy_H0uRpUOhODBnL4Jmbcovl9mFpr3MMH04um6JoIybXX1xpu9VxBBVqislf16gkrUvDHBUEztNr__69t6lEzal7_Th25ZD_gboW5fMM-EX_Sn-ASF0cKo1-bkc/s1600-h/flor.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5071418294745947522" style="CURSOR: hand" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjIfjht7MpMqNv-bS9lOy_H0uRpUOhODBnL4Jmbcovl9mFpr3MMH04um6JoIybXX1xpu9VxBBVqislf16gkrUvDHBUEztNr__69t6lEzal7_Th25ZD_gboW5fMM-EX_Sn-ASF0cKo1-bkc/s320/flor.jpg" border="0" /></a><br /><div><strong><span style="font-size:78%;color:#cc0000;">"leaning poppies", Oskar koller</span></strong></div><div></div><div></div><div><br /><br />Arrefeço!<br /></div><div>Fevereiro em Maio?</div><div></div><div></div><div><br />Frio, flor?</div><div></div><div></div><div><br />Há dias, o Sol afiançou-me</div><div>que as neves se fundiram </div><div>nos flancos da montanha.</div><div></div><div></div><div><br />Imaginavam-se eternas...</div><div></div><div></div><div><br />Acreditei nele!</div><div></div><div></div><div><br /><br /></div><div></div><div><em><span style="color:#990000;">Daniel Sant'Iago</span></em> </div>Ana Clarahttp://www.blogger.com/profile/04590748989005610142noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-186411255178700015.post-67863889262623169522007-05-03T15:01:00.000+01:002007-05-03T15:04:02.229+01:00Energia Solar - Enviro Mission<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjEqvEbu_7sDiRW8VWTQj0qRc7zM99nGp-BABQjyN5bx0vJYzIlsdB61mxbI9bnM5pteuUhKIXfSLrzwdEqBSC7Em-dEgTytMxNa9mJtV_h_UwTdadVm3AwxOYGKhDUgwPHPgtQAU3GhGsI/s1600-h/Torre+solar.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5060333037078618898" style="CURSOR: hand" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjEqvEbu_7sDiRW8VWTQj0qRc7zM99nGp-BABQjyN5bx0vJYzIlsdB61mxbI9bnM5pteuUhKIXfSLrzwdEqBSC7Em-dEgTytMxNa9mJtV_h_UwTdadVm3AwxOYGKhDUgwPHPgtQAU3GhGsI/s320/Torre+solar.jpg" border="0" /></a><br /><br />"Situada no deserto da Austrália, esta fábrica de energia solar será a mais alta construção do mundo e também a mais ambiciosa obra para gerar electricidade a partir de uma fonte não poluente.<br />O maior projecto de produção de energia solar do planeta está a ser construído em Mildura, no meio do deserto australiano.<br /><div>Uma torre de 1 km de altura por 130 m de diâmetro, que será a mais alta construção do mundo quando ficar pronta, em 2009; será erguida no centro de um imenso painel solar, de 20 km quadrados. Se tudo correr como o previsto, o calor gerado pelo painel formará uma corrente de ar de até 50 km/h na enorme chaminé, o bastante para movimentar 32 turbinas, gerar 200 megawatts de energia e abastecer até 1 milhão de pessoas. </div><div>O gigantismo do projecto dá uma ideia de quanto as fontes renováveis, como o sol e os ventos, começam a merecer atenção e a tornarem-se viáveis. </div><div>O filme é de aproximadamente 3 minutos e vale a pena ser visto". <strong><a href="http://www.enviromission.com.au/project/video/video.htm">AQUI</a></strong>.</div>Ana Clarahttp://www.blogger.com/profile/04590748989005610142noreply@blogger.com7tag:blogger.com,1999:blog-186411255178700015.post-47068889198563370372007-04-03T09:31:00.000+01:002007-04-03T09:33:17.606+01:00I Seminário Internacional sobre Desenvolvimento Ecologicamente SustentávelVai decorrer nos dias 2 e 3 de Maio de 2007 o 1º Seminário Internacional sobre Desenvolvimento Ecologicamente Sustentável, na Universidade da Beira Interior - Covilhã.<br />Mais informações em <br />http://www.ubi.pt/noticias/noticias.php?prioridade=UBIJacinto Rodrigueshttp://www.blogger.com/profile/17763383134158492379noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-186411255178700015.post-85429083197477177242007-04-03T09:12:00.000+01:002007-04-03T09:19:38.815+01:00Pensar a Ecologia em África não é uma utopiaPensar a ecologia em África não é uma utopia<br />I Seminário Internacional sobre Desenvolvimento Ecologicamente Sustentável<br /><br />Formar as populações para actuarem numa perspectiva de desenvolvimento ecologicamente sustentável no continente africano, assolado por gravíssimas carências em todos os domínios, pode parecer uma utopia. Mas não é assim que pensa um grupo de docentes universitários que está a lançar as bases para um projecto de intervenção social e ambiental junto das populações locais. A ideia foi lançada há pouco tempo na Universidade Agostinho Neto, em Luanda, e está neste momento em marcha. Um dos seus principais dinamizadores é Jacinto Rodrigues, professor catedrático da Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto, que explicou à PÁGINA as ideias chave deste projecto. <br /><strong>Esteira do Ambiente </strong><br />A ideia nasceu no último Congresso Luso-Afro-Brasileiro – um espaço de debate dinamizado por um conjunto de académicos oriundos de diversas universidades do espaço lusófono -, realizado no final de Novembro de 2006 na Universidade Agostinho Neto, em Luanda. Objectivo: formar localmente agentes de eco-desenvolvimento e dinamizar comunidades agro-ecológicas sustentáveis, apoiadas em tecnologias apropriáveis e energias renováveis, tanto em contexto urbano como rural, em países africanos de língua portuguesa. <br />A meta, tal como reconhece Jacinto Rodrigues, um dos responsáveis pela "Esteira do Ambiente" - nome pelo qual este grupo se quer dar a conhecer -, é "ambiciosa". Mas não impossível. O trabalho desenvolvido por uma outra organização não governamental com a qual têm colaborado e que trabalha na área da formação médico-sanitária, a alemã Anamed, mostra que isso é possível. <br />Esta ONG realiza regularmente seminários sobre medicina natural em vários países africanos, nomeadamente em Angola, através dos quais os formandos - médicos, enfermeiros, técnicos de saúde básica e mesmo curandeiros tradicionais - são orientados para a prática da medicina convencional recorrendo aos recursos naturais disponíveis. <br />O principal objectivo da Anamed é proporcionar ajuda directa às comunidades situadas em áreas desfavorecidas no tratamento e prevenção de doenças como a malária e a sida, recorrendo para isso sobretudo à flora local, procurando, deste modo, que as populações locais se tornem menos dependentes dos fármacos importados de países ocidentais. <br />À semelhança desta ONG, um dos objectivos da Esteira do Ambiente é divulgar junto das comunidades locais as propriedades terapêuticas e alimentares de determinadas árvores e plantas, que, de uma forma barata e amiga do ambiente, podem contribuir significativamente para diminuir a subnutrição e debelar doenças comuns nestas zonas. <br />Jacinto Rodrigues cita os casos da Moringa Oleífera e a Artemísia Annua, ambas com propriedades terapêuticas e alimentares muito significativas, susceptíveis de proporcionar não só uma base alimentar (no caso da Moringa as folhas são comestíveis e garantem uma alimentação rica em vitaminas, oligoelementos e cálcio) como o fabrico de medicamentos. "Costuma até dizer-se que quem planta uma moringa no quintal tem uma farmácia ao lado de casa", diz Rodrigues, referindo igualmente a importância da Neem, uma planta infestante que funciona como bio-repelente natural, afugentando mosquitos e outros insectos transmissores de doenças em climas tropicais. <br />A valorização da flora local, porém, é apenas uma das facetas de uma estratégia mais vasta que a Esteira do Ambiente pretende ver implementada no sentido de fomentar processos capazes de contribuir para a melhoria de vida das populações através de meios ecológicos e sustentáveis. Jacinto Rodrigues refere como exemplo a possibilidade de construção de habitações mais sólidas e bioclimatizadas construídas a partir de tijolos fabricados com a própria terra. <br />Mas não são apenas os aspectos de ordem prática que a Esteira do Ambiente quer ver implementados. O que se pretende, diz Rodrigues, é uma "revolução mental, política e cívica" que "ajude as populações a tomar em mãos o seu próprio destino". Para concretizar este objectivo, diz, o grupo quer dinamizar a formação técnica e pedagógica de agentes de eco-desenvolvimento nos próprios locais de intervenção, capazes de tirar partido dos recursos naturais e saberem aplicá-los na área da medicina natural, da auto-construção e das energias renováveis, num processo de aprendizagem que se quer adquirido de forma prática e numa base recíproca. <br />Para isso, garante Rodrigues, "não é preciso construir 'elefantes brancos', traduzidos em universidades e pólos", mas tão só que se estabeleça uma rede de académicos com experiência no domínio do desenvolvimento ecologicamente sustentável, em parceria com as universidades e os agentes locais, que possa circular nos diversos territórios de actuação e dar formação numa "perspectiva de transformação da realidade social". <br />Com vista a preparar as bases desta futura plataforma internacional, a Esteira do Ambiente irá organizar o <strong>I Seminário Internacional sobre Desenvolvimento Ecologicamente Sustentável, agendado para 2 e 3 de Maio na Universidade da Beira Interior, na Covilhã</strong>, onde, para além de aprofundar este debate, se procurará reunir responsáveis universitários dispostos a viabilizar este projecto e estabelecer protocolos com instituições congéneres nos países africanos. <br />Mais informação pode ser encontrada no blog "Esteira do Ambiente", espaço de comunicação na Internet em torno do desenvolvimento ecologicamente sustentável, que pode ser visitado em http://ecologiaambiente.blogspot.com.<br /><br /><em>Artigo de Ricardo Jorge Costa; Jornal a Página da Educação" , ano 16, nº 165, Março 2007, p. 14.</em>Jacinto Rodrigueshttp://www.blogger.com/profile/17763383134158492379noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-186411255178700015.post-63291054079489417242007-03-21T01:23:00.000+01:002007-03-21T01:29:39.529+01:00Dia Mundial da Árvore<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg9yZ6x3e1qQqo0uaGaFQ9QGOoduTWU6uY4vz7Hq16U3bHZiElhLExAWb2ePFmzxKVMnqZ4CflCMU4TTxCmUr3H13qvqY85j6tEQ5rOtTUHnpLb2DeE9BMQRCGTKbVI9SkSg1M4VKUSD-w/s1600-h/div+182.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5044167312289080738" style="CURSOR: hand" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg9yZ6x3e1qQqo0uaGaFQ9QGOoduTWU6uY4vz7Hq16U3bHZiElhLExAWb2ePFmzxKVMnqZ4CflCMU4TTxCmUr3H13qvqY85j6tEQ5rOtTUHnpLb2DeE9BMQRCGTKbVI9SkSg1M4VKUSD-w/s320/div+182.jpg" border="0" /></a> <strong><span style="font-size:85%;"><span style="color:#666666;">Foto: Ana Clara</span><br /></span></strong><br />A comemoração oficial do <strong>Dia da Árvore</strong> teve lugar pela primeira vez no estado norte-americano do Nebraska, em 1872. John Stirling Morton conseguiu induzir toda a população a consagrar um dia no ano à plantação ordenada de diversas árvores para resolver o problema da escassez de material lenhoso.<br /><br />A Festa da Árvore rapidamente se expandiu a quase todos os países do mundo, e em Portugal comemorou-se pala primeira vez a 9 de Março de 1913.<br /><br />Em 1971 e na sequência de uma proposta da Confederação Europeia de Agricultores, que mereceu o melhor acolhimento da FAO (Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura), foi estabelecido o Dia Florestal Mundial com o objectivo de sensibilizar as populações para a importância da floresta na manutenção da vida na Terra.<br /><br />Em 21 de Março de 1972 - início da Primavera no Hemisfério Norte - foi comemorado o primeiro DIA MUNDIAL DA FLORESTA em vários países, entre os quais Portugal.<br /><br /><span style="font-size:85%;color:#999999;"><strong>Tirado <a href="http://www.minerva.uevora.pt/publicar/dia_arvore/">daqui</a></strong></span>Ana Clarahttp://www.blogger.com/profile/04590748989005610142noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-186411255178700015.post-8584251670875229932007-03-05T16:43:00.000+01:002007-03-05T17:00:12.861+01:00Tanto para (re)aprender!...<div style="text-align: justify; font-family: arial;"><span style="font-weight: bold; color: rgb(153, 0, 0);">Carta de um índio ao Presidente dos EUA James Monroe (James Monroe foi o quinto Presidente dos Estados Unidos da América, entre 1817 e 1825)</span><br /><br /> «O Grande Chefe de Washington mandou fazer-nos saber com palavras de boa vontade que nos quer comprar as terras. Muito agradecemos a sua atenção, pois sabemos demasiado bem a pouca falta que lhe faz a nossa amizade.<br /> Queremos considerar esta oferta porque também sabemos demasiado bem que, se o não fizéssemos, os caras pálidas nos arrebatariam as terras com armas de fogo.<br /> Mas, como podeis comprar ou vender o céu ou o calor da terra? Esta ideia parece-nos estranha. Nem a frescura do ar, nem o brilho das águas nos pertencem. Como poderiam ser comprados? Deveríeis saber que cada pedaço desta terra é sagrado para o meu povo. A folha verde, a praia arenosa, a neblina no bosque, o amanhecer entre as árvores, os pardos insectos... são experiências sagradas e memórias do meu povo.<br /> Os mortos do Homem Branco esquecem a sua terra quando começam a viagem através das estrelas. Os nossos mortos, pelo contrário, nunca se afastam da terra, que é a mãe. Somos uma parte dela, e a flor perfumada, o veado, o cavalo e a águia majestosa são nossos irmãos. As encostas escarpadas, os prados húmidos, o calor do corpo do cavalo e do homem, todos pertencem à mesma família.<br /> A água cristalina que corre pelos rios e ribeiros não é somente água, também representa o sangue dos nossos antepassados. Se vo-la vendêssemos, teríeis que recordar que são sagrados e ensiná-lo aos vossos filhos.<br /> Também os rios são nossos irmãos porque nos libertam da sede, arrastam as nossas canoas, procuram-nos os peixes. E além do mais, cada reflexo fantasmagórico nas claras águas dos lagos relata histórias e memórias da vida das nossas gentes, o murmúrio da água é a voz do pai do meu pai. Sim, Grande Chefe de Washington, os rios são nossos irmãos e saciam a nossa sede, são portadores das nossas canoas e alimento dos nossos filhos. Se vos vendermos a nossa terra teríeis que recordar e ensinar aos vossos filhos que os rios são nossos irmãos e também seus. É por isso que devemos tratá-los com a mesma doçura com que se trata um irmão.<br /> Claro que sabemos que o homem branco não percebe a nossa maneira de ser. Para ele um pedaço de terra é igual a outro pedaço de terra, pois não a vê como irmã, mas sim como inimiga. Depois de ela ser sua, despreza-a e segue o seu caminho.<br /> Deixa para trás a campa dos seus pais sem se importar. Sequestra a vida dos seus filhos e também não se importa. Não lhe importa a campa dos seus antepassados nem o património dos seus filhos esquecidos. Trata a sua mãe terra e seu irmão firmamento como objectos que se compram, se exploram e se vendem, tal como as ovelhas ou as contas coloridas. O seu apetite devora a terra deixando atrás de si um completo deserto.<br /> Não consigo entender. As vossas cidades ferem os olhos do Homem Pele Vermelha. Talvez seja porque somos selvagens e não o podemos compreender. Não há um único lugar tranquilo nas cidades do homem branco. Nenhum lugar onde se possa ouvir o desenrolar das folhas ou o rumor das asas de um insecto na Primavera.<br /> Talvez seja porque eu sou um selvagem e não compreendo bem as coisas. O barulho da cidade é um insulto para o ouvido. E eu pergunto-me “Que tipo de vida tem o homem que não é capaz de escutar o grito solitário de uma garça ou a discussão nocturna das rãs ao redor de uma jangada?”. Sou um Pele vermelha e não o consigo entender. Nós preferimos o suave sussurro do vento sobre a superfície de um lago e o odor deste mesmo vento purificado pela chuva do meio-dia ou perfumado com o aroma dos pinheiros.<br /> Quando o último Pele Vermelha tiver desaparecido desta terra; quando a sua sombra não for mais que uma lembrança como a de uma nuvem que passa pela pradaria, mesmo então estes ribeiros e estes bosques estarão povoados pelo espírito do meu povo. Porque nós amamos este país como uma criança ama os batimentos do coração da sua mãe.<br /> Se decidisse aceitar a vossa oferta teria que vos sujeitar a uma condição: que o homem branco os animais desta terra como irmãos. Sou selvagem e não compreendo outra forma de vida.<br /> Tenho visto milhares de búfalos apodrecendo, abandonados nas pradarias, abatidos a tiro pelo homem branco que dispara de um comboio, que passa. Sou selvagem e não compreendo como uma máquina fumegante pode ser mais importante que o búfalo, o qual apenas matamos para sobreviver.<br /> O que é o homem sem os animais? Se os animais desaparecessem o homem morreria de uma grande solidão. Tudo o que acontece aos animais acontecerá também ao homem brevemente. Todas as coisas estão ligadas.<br /> Devíeis ensinar aos vossos filhos o que nós ensinámos aos nossos, que a terra é nossa mãe. Tudo o que acontece à terra, acontecerá aos filhos da terra. Se os homens cospem no chão, cospem em si mesmos.<br /> Sabemos uma coisa que talvez o Homem Branco descubra algum dia: a Terra não pertence ao Homem, é o Homem que pertence à Terra. Tudo está interligado, como o sangue que une uma família. O Homem não teceu a trama da vida. Ele é apenas um fio. O que faz com essa trama fá-lo a si próprio. Nem sequer o Homem Branco, com quem o seu Deus passeia e fala de amigo para amigo, está isento do destino comum. Depois de tudo, talvez sejamos irmãos. Logo veremos.<br /> (...) Também os brancos se extinguirão, talvez antes das outras tribos. O homem não teceu a rede da vida. É apenas um desses fios e está a tentar a desgraça se ousa destruir essa rede.<br /> Tudo está ligado entre si como o sangue de uma família. Se sujardes o vosso leito, uma noite morrereis sufocados pelos vossos excrementos.<br />Mas vós caminhareis até à destruição, rodeados de glória e esplendor pela força de Deus, que vos troxe a esta terra e que por algum especial desígnio vos concedeu domínio sobre ela e sobre o Pele Vermelha. Esse desígnio é um mistério para nós, pois não entendemos porque se exterminam os búfalos, se domam os cavalos selvagens, se enchem os recantos secretos de um bosque com o hálito de tantos homens e se cobre a paisagem das exuberantes colinas com fios faladores.<br /> Onde está o bosque denso? Desapareceu.<br /> Onde está a águia? Desapareceu.<br /> Assim se acaba a vida e só nos resta a possibilidade de tentar sobreviver.»<br /><span style="font-size:85%;"><br />Texto extraído da revista «<span style="font-weight: bold;">Ecos do ambiente</span>, n.º 3, Fevereiro de 2000 - Revista do Geonúcleo - Núcleo de ambiente da <a style="color: rgb(153, 0, 0);" href="http://www.ufp.pt"><span style="font-weight: bold;">Universidade Fernando Pessoa</span></a>»</span></div>Associação Por Boassashttp://www.blogger.com/profile/07544792131788888012noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-186411255178700015.post-21858985484669709472007-02-22T18:40:00.000+01:002007-02-22T18:43:25.489+01:00Pilha solar em plena época balnear!<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgquJ66LkE6P0Py01ZMB8csAG3wgzcoHHJDGXmAM1F6zrRK3vUj_UOINXZO1jfo98uBvPTEPmlZrGgGffJ0jzEGe3j9ftlfWfq8RBmHC4JKRginkQgnPFRKZgZC7xIYputWaliYFHiDk-Y/s1600-h/radio_energia_solar[2].jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5034415021998929090" style="CURSOR: hand" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgquJ66LkE6P0Py01ZMB8csAG3wgzcoHHJDGXmAM1F6zrRK3vUj_UOINXZO1jfo98uBvPTEPmlZrGgGffJ0jzEGe3j9ftlfWfq8RBmHC4JKRginkQgnPFRKZgZC7xIYputWaliYFHiDk-Y/s320/radio_energia_solar%5B2%5D.jpg" border="0" /></a><br /><div>Uma brincadeirinha à volta das energias alternativas.</div><div>(Pode ser?)</div><br /><p> </p>Ana Clarahttp://www.blogger.com/profile/04590748989005610142noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-186411255178700015.post-22617021109174071492007-02-03T14:00:00.000+01:002007-02-03T14:15:39.297+01:00A Água na Paisagem do Séc. XXI<div align="justify"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5027294099849141218" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 245px; CURSOR: hand; HEIGHT: 182px" height="196" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhEyQ-Iki9l5Lb16vDiXP1yDvHhS6jwIFt_HTvU8-B0ffsgPfs8PRCNqP6uAPT-Ylf72vWXFMl9GeMXptBQCG04I-KduuY-E1fJsM5wkr1nBMvB70dLLy_JIhxsDX_DQ4H85pzNcBOebYw/s320/Imagem3.jpg" width="269" border="0" /> <span style="color:#009900;"><strong>Jardins Filtrantes e Produção Agro-Ecológica </strong><br /><br />São terríveis as imagens de Luanda sob as chuvas torrenciais que vimos nas notícias da semana passada.<br />Parecia que um dilúvio fizera submergir o bairro do Cazengo. Gente desesperada tentava salvar os magros recursos das sanzalas.<br />A trovoada e as grandes bátegas de água, encharcavam a pobre gente dos musseques, arrastando tudo numa impressionante voragem. E durante mais de uma semana as chuvas inundaram casas e as terras ficaram alagadas. Agora, os charcos pairam por todo o território e os detritos vindos dos esgotos desfeitos tornaram as águas pestilentas. Os mosquitos não tardaram quando o sol voltou, por isso está aí o perigo da malária e das desinterias. É a morte que espreita sobre a cidade.<br />Que medidas se podem adoptar para que, de um modo simples, se possam prevenir futuras catástrofes deste tipo?<br />Vamos explicitar, neste texto, algumas reflexões que apontam para processos capazes de contribuir para a melhoria de vida das populações, através de meios ecológicos e sustentáveis.<br />A paisagem humanizada é um ecosistema natural que se interliga aos sistemas artificiais construídos pelo homem. Urbe e natureza constituem assim uma relação simbiótica originando o actual processo civilizacional em que vivemos. A sociosfera gerou um antagonismo com a biosfera devido ao aparecimento duma tecnosfera que esgota e contamina a natureza. Actualmente a biosfera tem um ritmo de regeneração inferior ao esgotamento e poluição gerados pela tecnosfera, baseada na energia fóssil e materiais não recicláveis.<br />O metabolismo circular, específico dos processos ecosistémicos e bioregenerativos, foi assim perturbado pelo metabolismo linear desta civilização esbanjadora e contaminante.<br />Para retomar o metabolismo circular bioregenerativo dos ecosistemas naturais, será necessária uma mudança radical. Teremos de substituir as energias fósseis por energias renováveis e substituir a actual tecnosfera por uma ecotecnosfera reciclável e reutilizável.<br />Assim, o metabolismo circular no paradigma ecológico deixará de ter lixos para ter nutrientes. Nutrientes orgânicos recicláveis no metabolismo regenerativo da biosfera e nutrientes técnicos, reutilizáveis na nova ecotécnica civilizacional baseada em materiais biodegradáveis e energias renováveis.<br />É neste contexto global que teremos de encarar o ciclo da água.<br />A produção agro-ecológica e os jardins filtrantes devem inserir-se numa nova visão da complexidade sistémica.<br />Assim, as águas residuais que contêm fluxos de nutrientes, devem ficar sujeitas a processos de lagunagem para a reciclagem orgânica desses nutrientes, permitindo a obtenção de águas reutilizáveis. Essas águas reutilizáveis podem mesmo vir a tornarem-se águas potáveis.<br />Vamos descrever, duma forma sintética, o funcionamento dos processos de biofiltragem acoplados à produção agro-ecológica.</span><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgNAuRFsUlXg90hLkrHyea7IJ2b5oB_VGHqzMYECc1wRoTJBFfoB-gD3SdnaPUVk3e6c-eDfZj_whvGDtnIVd7op6a2xDUL8AxJ06ivnASJQeyyYSoSpHSNsDRA2AFdN0ymCWWLb2U16XY/s1600-h/Imagem2.jpg"><span style="color:#009900;"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5027294357547178994" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; CURSOR: hand" height="101" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgNAuRFsUlXg90hLkrHyea7IJ2b5oB_VGHqzMYECc1wRoTJBFfoB-gD3SdnaPUVk3e6c-eDfZj_whvGDtnIVd7op6a2xDUL8AxJ06ivnASJQeyyYSoSpHSNsDRA2AFdN0ymCWWLb2U16XY/s320/Imagem2.jpg" width="283" border="0" /></span></a><span style="color:#009900;"><br />É importante organizar bacias para este processo de biodepuração.<br />Essas lagunagens, (funcionando de uma forma biodepurativa) podem permitir, graças a uma inclinação do terreno, um movimento da água por gravidade.<br />Podem-se usar micrófitas (algas) para a filtragem da água.<br />É sempre importante organizar 3 bacias, pois à decantação da primeira bacia, seguem-se outras formas mais eficazes de depuração.<br />As macrófitas são usadas com eficácia para a filtragem da água (caniços, junquilhos, íris, etc.)<br />Nestes casos procede-se a uma colheita dos vegetais, de tempos a tempos, para não haver uma infestação (a biomassa recolhida permite fertilizar a terra após feita uma compostagem).<br /></span><span style="color:#009900;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEizP5mokwbP8T31LfkSgW-8Qt-CqRrhm_-rEdkx9pMO7wSS7btU1fwwh2-oqDwGs2u5AQmsOuLUl6nUOE2kviVcilLvT7r03EPHHDX_Z6ioH_thFjKJnn2IPsqirjL_DaBd_rYuPdrA51o/s1600-h/Imagem4.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5027295195065801730" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; CURSOR: hand" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEizP5mokwbP8T31LfkSgW-8Qt-CqRrhm_-rEdkx9pMO7wSS7btU1fwwh2-oqDwGs2u5AQmsOuLUl6nUOE2kviVcilLvT7r03EPHHDX_Z6ioH_thFjKJnn2IPsqirjL_DaBd_rYuPdrA51o/s320/Imagem4.jpg" border="0" /></a>As lagunagens podem ser compósitas: micrófitas e macrófitas, podendo também povoar-se com peixes e patos, constituindo-se um ecosistema mais complexo, mais eficaz e também mais aprazível.<br />Assim procede-se à integração da produção agro-ecológica com os jardins filtrantes, criando-se uma nova paisagem útil e agradável.<br />Estes jardins filtrantes, quando utilizados para filtrar águas pluviais e domésticas, são locais de produção agro-ecológica e permitem ainda a existência de um parque de recreio e lazer.<br />Para uma melhor depuração das águas o solo desempenha um papel fundamental como factor de filtragem. O sistema depurador do solo pode organizar-se a nascente do processo biodepurativo da lagunagem.<br />As águas usadas domésticas poderão, previamente, sofrer uma filtragem inicial através duma camada natural de argila. Essa camada natural de argila pode estar subterrada por um talude de terra na qual se plantaram choupos ou álamos. As raízes destas árvores são um sorvedouro dos nitratos que possam existir nas águas que escorrem ao longo do leito de argila, em declive, por onde a água vai sendo filtrada primeiro pelo solo de argila e depois pela fitodepuração e biodepuração.<br />Podem também juntar-se aos choupos os salgueiros que, embora dotados de uma forte capacidade de evapotranspiração (consumindo bastante água), têm contudo uma grande capacidade de absorverem e consumirem azoto e fósforo que, eventualmente, possam estar nas águas residuais e que são prejudiciais à saúde dos homens e dos animais.<br />A estas macrófitas podem-se juntar muitas outras plantas úteis para a alimentação de animais assim como peixes, conforme o uso das lagunagens e o grau de depuração conseguido nas bacias anteriores.<br />Essas plantas úteis, para além das fragmitas comunis e dos jacintos de água, podem ser utilizadas na alimentação humana, como por exemplo ervilhas de água, agriões e alfaces de água, logo que se assegure uma boa filtragem tendo em vista a potabilização da água.<br />Neste processo é importante estabelecer zonas nítidas de separação entre o processo agro-ecológico, em que podem coabitar animais, peixes e plantas e o processo em que se pretende tornar a água potável.<br />Barreiras e cascatas, constituídas por pedras, argilas e plantas diversas, nomeadamente rizomas, são divisórias porosas do processo de lagunagem que permitem os meios eficazes para a obtenção de água cada vez mais potável.</span><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjKDljB8CE9fU5xVvWONwpjvykQItIFe3Fa12c-28__d3DQtT6vTql-FhSGPiuxRjlEBY9hdyQ8M-bLBWNjxrtuS15mbXutuSD7u0w3VIf6WxnHH3FTeaFkVqnR5YIJneweMFe8SH59ehg/s1600-h/Imagem1.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5027292557955881938" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; CURSOR: hand" height="170" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjKDljB8CE9fU5xVvWONwpjvykQItIFe3Fa12c-28__d3DQtT6vTql-FhSGPiuxRjlEBY9hdyQ8M-bLBWNjxrtuS15mbXutuSD7u0w3VIf6WxnHH3FTeaFkVqnR5YIJneweMFe8SH59ehg/s320/Imagem1.jpg" width="286" border="0" /></a><br /><span style="color:#009900;">No percurso deste fluxo hídrico a água é assim filtrada e agitada de modo a ser cada vez mais oxigenada. Podem usar-se cascatas naturais entre os vários declives mas podem também ser usadas “flowforms” que, graças a um design especial, fazem circular a água. Essa água saltita sobre o relevo e os contornos artísticos dessas formas, especialmente concebidas para o efeito revitalizador da água</span>. </div><div align="justify"> </div><div align="justify"> </div><div align="justify"><span style="font-size:85%;color:#996633;"><strong>Bibliografia essencial</strong><br />"Le lagunage ecologique", Yves Pietrasanta e Daniel Bondon, Ed. Economica, Paris, 1994;<br />"L'eau à la maison", Sandrine Cabrit Leclerc, Ed. Terre Vivante, Mens, 2005;<br />"A la recherche du mystère de l'eau", Hans Kronberger e Siegbert Lattacher, Edt.Uranus,1999;<br />Refiro também a importância dos contactos tidos com Michel Rossell, no sul de França e de Herbert Dreiseitl, na Alemanha, que trabalhou no projecto IBA do Emscher Park e dirige o Atelier Dreiseitl em Uberlingen.<br />Ver ainda o site: </span><a href="http://www.waternunc.com/fr2004/phytorestore01_2004.php"><span style="font-size:85%;color:#996633;">http://www.waternunc.com/fr2004/phytorestore01_2004.php</span></a></div>Jacinto Rodrigueshttp://www.blogger.com/profile/17763383134158492379noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-186411255178700015.post-39907332698668577542007-01-31T12:10:00.000+01:002007-01-31T12:12:59.071+01:00Relatório sobre Ambiente - Angola<span style="color:#009900;"><strong>“Relatório sobre ambiente será apresentado hoje.<br />O Ministério do Urbanismo e Ambiente (MINUA), vai apresentar, hoje, às 10 horas, no Hotel Trópico, em Luanda, o Relatório sobre o Estado Geral do Ambiente em Angola, um documento que espelha os principais problemas ambientais no país.<br />Segundo uma nota de imprensa deste organismo governamental chegado à Angop, a apresentação deste documento afigura-se numa das principais actividades alusivas ao Dia Nacional do Ambiente, a assinalar-se amanhã, dia 31.<br />O documento, elaborado nos últimos dois anos com o apoio do Banco Africano de Desenvolvimento, identifica os desafios relacionados com a gestão ambiental em Angola, fornece informações de base para estudos mais profundos e representa uma ferramenta fundamental de apoio à decisão política.<br />Faz ainda uma análise da situação ambiental no país com base numa série de indicadores ambientais, dos quais se destacam os solos, água, biodiversidade, ar, resíduos e ruído, bem como uma descrição da evolução social para destacar a relação entre o desenvolvimento económico e a protecção do ambiente.<br />Consta ainda de um programa de investimento ambiental do Banco de Desenvolvimento Africano, do qual resultam também a elaboração de vários projectos ambientais. Dos mesmos, se destacam a criação de um banco de dados de indicadores ambientais, o reforço da capacidade institucional para a preservação do ambiente, a elaboração de um plano nacional de desenvolvimento do uso da terra, assim como projectos de gestão comunitária de recursos naturais.”<br /><br />[Publicado no Jornal de Angola 2007.01.30]</strong></span>Jacinto Rodrigueshttp://www.blogger.com/profile/17763383134158492379noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-186411255178700015.post-64017505318222962632007-01-18T00:43:00.001+01:002007-01-18T11:59:10.239+01:00COLIBRI<object classid="clsid:D27CDB6E-AE6D-11cf-96B8-444553540000" codebase="http://download.macromedia.com/pub/shockwave/cabs/flash/swflash.cab#version=6,0,29,0" width="366" height="75"><param name="movie" value="http://www.goear.com/files/localplayer.swf" /><param name="FlashVars" value="file=7186de3" /><param name="quality" value="high" /><embed src="http://www.goear.com/files/localplayer.swf" flashvars="file=7186de3" quality="high" pluginspage="http://www.macromedia.com/go/getflashplayer" type="application/x-shockwave-flash" width="366" height="75"></embed></object><br /><br />Para se ouvir a musica terá que se clicar no <strong>Play</strong> e aguardar um pouco pelo carregamento da música. (depende da velocidade da vossa ligação).<br /><br />Um grande abraço para todos <br /><br />Filipe Francisco, eco-arq.Filipe Franciscohttp://www.blogger.com/profile/13887480737316636634noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-186411255178700015.post-31528643314324026662007-01-17T11:18:00.000+01:002007-01-17T12:43:11.246+01:00<strong><em><span style="font-size:130%;color:#009900;">Último relatório Estado do Mundo 2007: </span></em></strong><br /><div align="justify"><strong><em><span style="color:#009900;">O nosso futuro urbano, apresentado pelo Worldwatch Institute, cujas constatações são em resumo: "Com 0,4% da área do planeta, cidades emitem 75% dos gases que resultam no efeito estufa. Em algum momento de 2008, a humanidade ultrapassará uma barreira histórica: pela primeira vez mais pessoas viverão em zonas urbanas do que rurais. O marco é um lembrete de que as cidades precisam se adaptar a esta realidade e repensar sua estrutura e funcionalidade, ou o planeta não dará conta de alimentá-las. O Instituto Worldwatch, com sede em Washington, nos Estados Unidos, mostra o tamanho do problema em seu relatório Estado do Mundo 2007: Nosso futuro urbano. Hoje as cidades ocupam apenas 0,4% da superfície do planeta. Não obstante, são responsáveis pela emissão direta e indireta de 75% dos gases do efeito estufa. "Cidades que não mudarem em dez anos enfrentarão um desastre", diz o arquiteto Jaime Lerner, ex-governador do Paraná, que escreveu um prefácio do relatório" OESP, 11/1, Vida, p.A14.O relatório está disponível para aquisição no sítio do Worldwatch. Como não faço compras em sítios de outros países, não tenho como disponibilizar as informações para o acesso de todos da Esteira. Mas é provável que alguém do nosso grupo possa fazê-lo. Acredito que a análise de tais dados poderá nos ajudar a pensar o caso Luanda e tantos outros, em especial os localizados na tal zona dos "... Em Desenvolvimento".</span></em></strong></div><div align="justify"><strong><em><span style="color:#009900;">Abraços fraternos aos irmãos e irmãs da Esteira do Ambiente.</span></em></strong></div><span style="font-size:130%;color:#009900;"><em><strong></strong></em></span><br /><span style="font-size:130%;color:#009900;"><em><strong>Maria José Aquino.</strong></em> </span><br /><br />__________________<br /><br /><em><span style="font-size:130%;color:#006600;"><strong>Caros Colibris</strong></span></em><br /><br /><strong><em><span style="color:#006600;">A Anamed (Acção para a medicina natural) que previra inicialmente a realização de um seminário no Kuíto, como informei anteriormente, prevê agora essas acções no Kuíto ou no Huambo, como poderão confirmar no documento que junto envio.</span></em></strong><br /><br /><div align="justify"><strong><em><span style="font-size:130%;color:#cc9933;"></span></em></strong></div><br /><br /><br /><br /><div align="justify"></div><br /><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg-W4ChvICfxMIcpzMy5nVbVkZYev5-pofN_lfV1ShhFZptY2AJ_yjXM5ZnT5o7uFR2GvcUNFTlsCZQ6gq_AxdFBMLALR5UrdDTmQhHEG-0TJ8edoxDYtrFUs7PRhCZLz5DdbNKjNY4kCs/s1600-h/who-world-malaria-report-20.gif"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5020947923341938210" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 266px; CURSOR: hand; HEIGHT: 170px" height="177" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg-W4ChvICfxMIcpzMy5nVbVkZYev5-pofN_lfV1ShhFZptY2AJ_yjXM5ZnT5o7uFR2GvcUNFTlsCZQ6gq_AxdFBMLALR5UrdDTmQhHEG-0TJ8edoxDYtrFUs7PRhCZLz5DdbNKjNY4kCs/s320/who-world-malaria-report-20.gif" width="278" border="0" /></a><br /><br /><br /><div align="justify"><span style="font-size:130%;"><em><span style="color:#cc9933;"><strong>Anamed - Action for Natural Medicine<br /></strong>Anamed is a small German charitable organization that helps communities and health centres in the Tropics to become more self-reliant in preventing and treating the most common diseases and health complaints by utilizing and developing their own locally available resources. In this way, the poorest communities can save many lives, and health centres can become less dependent on imported medicines.<br />ARE NATURAL MEDICINES THE ANSWER?<br />Entrevista do Dr. Hans-Martin Hirt in Contact, Nº 163, 1998, p. 11-13,<br /></span></em></span><a href="http://www.wcc-coe.org/wcc/news/contact1.pdf"><span style="font-size:130%;color:#cc9933;"><em>http://www.wcc-coe.org/wcc/news/contact1.pdf</em></span></a><br /></div><br /><div align="justify"><span style="font-size:130%;"><em><strong><span style="color:#cc9933;">A utilização das Plantas Medicinais nos Trópicos </span></strong></em></span></div><div align="justify"><span style="font-size:130%;color:#cc9933;"><em>Seminário c/ Dr. Hans-Martin Hirt</em></span></div><div align="justify"><span style="font-size:130%;"><em><span style="color:#cc9933;"><strong>Angola </strong></span></em></span></div><span style="font-size:130%;"><em><strong><span style="color:#cc9933;">4-11 Março 2007<br />Num dos seguintes locais:<br /></span></strong></em></span><span style="font-size:130%;color:#cc9933;"><em>Pousada / R. Capitão Ângelo Lima, Kuito – Bié / Tel. +244 (48) 70940<br />ou<br />Mosteiro Antigo das Monjas Trapistas, Cacilhas (Huambo)<br />Tel. +244 923 458 328; +244 923 366 912; Fax: +244 (41) 21 173.<br />E-Mail: </em></span><a href="mailto:nsdellapace@libero.it"><span style="font-size:130%;color:#cc9933;"><em>nsdellapace@libero.it</em></span></a><span style="font-size:130%;color:#cc9933;"><em> / </em></span><a title="http://www.trappisteangola.org/" href="http://www.trappisteangola.org"><span style="font-size:130%;color:#cc9933;"><em>http://www.trappisteangola.org</em></span></a><br /><br /><span style="font-size:130%;"><em><span style="color:#cc9933;"><strong>Informações e Inscrições:<br /></strong>Dr Hans-Martin Hirt<br />Anamed international<br />Schafweide 77 - 71364 Winnenden<br />Germany - Tel: 49 7195 910225<br />Email: </span></em></span><a href="mailto:anamedhmh@yahoo.de"><span style="font-size:130%;color:#cc9933;"><em>anamedhmh@yahoo.de</em></span></a><br /><a href="http://www.anamed.org/"><span style="font-size:130%;color:#cc9933;"><em>www.anamed.org</em></span></a><span style="font-size:130%;color:#cc9933;"><em><br />Margarete Roth<br />Anamed Angola<br />CP 5129, Luanda AO<br />E-mail: </em></span><a href="mailto:margarete@nexus.ao"><span style="font-size:130%;color:#cc9933;"><em>margarete@nexus.ao</em></span></a><br /><a href="http://christliche-fachkraefte.de"><span style="font-size:130%;color:#cc9933;"><em>http://christliche-fachkraefte.de</em></span></a><br /><a href="http://www.mundo-do-amor.de/"><span style="font-size:130%;color:#cc9933;"><em>www.mundo-do-amor.de</em></span></a><br /><a title="http://www.worldagroforestrycentre.org/news/Default.asp?NewsID=" href="http://www.worldagroforestrycentre.org/news/Default.asp?NewsID=%7B32C239E6-2CE6-4349-919F-E758CA15AB87%7D"><span style="font-size:130%;color:#cc9933;"><em>www.worldagroforestrycentre.org/news/Default.asp?NewsID=%7B32C239E6-2CE6-4349-919F-E758CA15AB87%7D</em></span></a><br /><br /><span style="font-size:130%;"><em><span style="color:#cc9933;"><strong>1. Organização<br /></strong>ANAMED - Action for Natural Medicine<br /></span></em></span><a title="http://www.anamed.org/" href="http://www.anamed.org/"><span style="font-size:130%;color:#cc9933;"><em>http://www.anamed.org</em></span></a><span style="font-size:130%;"><em><span style="color:#cc9933;"><br /><br /></span><strong><span style="color:#cc9933;">2. Experiência, Metodologia, Publicações da Anamed<br /></span></strong></em></span><span style="font-size:130%;"><em><span style="color:#cc9933;">2.1. Mais de 20 Cursos semelhantes realizados nos seguintes países:<br />Eritreia, Etiópia, Sudão, Quénia, Uganda, Malawi, Tanzânia, Moçambique, África do Sul, Congo,<br />República Democrática do Congo, Togo<br /></span><br /></em></span><span style="font-size:130%;"><em></em></span><span style="font-size:130%;"><em><span style="color:#cc9933;"><strong>2.2. Metodologia</strong><br />A Anamed é uma pequena iniciativa cristã na Alemanha. Eles possuem uma experiência considerável na realização de seminários sobre a “medicina natural”. Estes seminários geralmente duram uma semana, com aproximadamente 30 pessoas, sendo que algumas são treinadas na prática médica moderna, tais como médicos, enfermeiros e sanitaristas básicos, e outras são curandeiros tradicionais.Para mais informação, pesquisar ANAMED em </span></em></span><a title="http://tilz.tearfund.org/Portugues/" href="http://tilz.tearfund.org/Portugues/"><span style="font-size:130%;color:#cc9933;"><em>http://tilz.tearfund.org/Portugues/</em></span></a><br /><br /><span style="font-size:130%;"><em><span style="color:#cc9933;"><strong>2.3. Publicações</strong><br /></span></em></span><a title="http://tilz.tearfund.org/Portugues/Passo+a+Passo+41-50/Passo+a+Passo+48/Recursos+48.htm" href="http://tilz.tearfund.org/Portugues/Passo+a+Passo+41-50/Passo+a+Passo+48/Recursos+48.htm"><span style="font-size:130%;color:#cc9933;"><em>http://tilz.tearfund.org/Portugues/Passo+a+Passo+41-50/Passo+a+Passo+48/Recursos+48.htm</em></span></a><span style="font-size:130%;color:#cc9933;"><em><br /><br /><strong>3. Local do curso em Angola</strong>:<br />Hip. A: Pousada do Governo / Rua Capitão Ângelo Lima / Kuito (Bié) / Tel. + 244 (48) 70940 ; ou<br />Hip. B : Mosteiro Antigo das Monjas Trapistas, Cacilhas (Huambo)<br />Tel. +244 923 458 328; +244 923 366 912; Fax: +244 (41) 21 173.<br />E-Mail: </em></span><a href="mailto:nsdellapace@libero.it"><span style="font-size:130%;color:#cc9933;"><em>nsdellapace@libero.it</em></span></a><span style="font-size:130%;color:#cc9933;"><em> / </em></span><a title="http://www.trappisteangola.org/" href="http://www.trappisteangola.org/"><span style="font-size:130%;color:#cc9933;"><em>http://www.trappisteangola.org</em></span></a><br /><span style="font-size:130%;"><em><span style="color:#cc9933;"><br /></span><span style="color:#cc9933;"><strong>4. Data: 4 a 11 de Março de 2007<br /></strong><br /><strong>5.Línguas do Curso : Inglês e Português</strong><br /><br /><strong>6. Orientador do Curso</strong>:<br /></span></em></span><span style="font-size:130%;"><em><span style="color:#cc9933;"><strong>6.1. Nome e contacto</strong>:<br />Dr Hans-Martin Hirt (Anamed International)<br />Schafweide 77 - 71364 Winnenden [20 km NE Stuttgart / Baden-Württemberg / SE Germany]<br /></span></em></span><span style="font-size:130%;"><em><br /></em></span><a title="http://www.worldagroforestrycentre.org/news/Default.asp?NewsID=" href="http://www.worldagroforestrycentre.org/news/Default.asp?NewsID=%7B32C239E6-2CE6-4349-919F-E758CA15AB87%7D"><span style="font-size:130%;color:#cc9933;"><em>www.worldagroforestrycentre.org/news/Default.asp?NewsID=%7B32C239E6-2CE6-4349-919F-E758CA15AB87%7D</em></span></a><span style="font-size:130%;"><em><span style="color:#cc9933;"><br /><br /></span><span style="color:#cc9933;"><strong>7. Informações e Inscrições no Curso<br /></strong>Dr Hans-Martin Hirt (Anamed International)<br />Tel. +49 7195 910225 /<br />E-mail: </span></em></span><a href="mailto:anamedhmh@yahoo.de"><span style="font-size:130%;color:#cc9933;"><em>anamedhmh@yahoo.de</em></span></a><span style="font-size:130%;color:#cc9933;"><em><br />Margarete Roth (Anamed Angola)<br />CP 5129, Luanda<br />E-mail: </em></span><a href="mailto:margarete@nexus.ao"><span style="font-size:130%;color:#cc9933;"><em>margarete@nexus.ao</em></span></a><span style="font-size:130%;color:#cc9933;"><em> </em></span><br /><em><span style="font-size:130%;color:#cc9933;"></span></em><br /><em><span style="font-size:130%;color:#993300;">(Informações fornecidas por António Melo - CCDR-N- Porto)</span></em><br />_________________________<br /><div align="justify"><em><span style="font-size:130%;color:#cc9933;"></span></em></div><br /><div align="justify"><em><span style="font-size:130%;color:#cc9933;"></span></em></div><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgGhyITqUincjJjQlSqW_njQ8vByTBC-vxmubNfghHdRp58G5555ka0A9nFu-AmtIKOiVNohUiZHXJ67PbfwV1stt7B_dN_cmNg6K54qZMTAdo_sy_LPR0AQbyOhrsO-wSfzDMkBRjC6EU/s1600-h/colibri+3.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5020956985722932786" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 230px; CURSOR: hand; HEIGHT: 167px" height="225" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgGhyITqUincjJjQlSqW_njQ8vByTBC-vxmubNfghHdRp58G5555ka0A9nFu-AmtIKOiVNohUiZHXJ67PbfwV1stt7B_dN_cmNg6K54qZMTAdo_sy_LPR0AQbyOhrsO-wSfzDMkBRjC6EU/s320/colibri+3.jpg" width="300" border="0" /></a><br /><div align="justify"><em><span style="font-size:130%;color:#cc9933;"></span></em></div><br /><div align="justify"><em><span style="font-size:180%;color:#006600;"><strong>Notícias Colibris e correio!</strong></span></em></div><br /><div align="justify"><strong><em><span style="font-size:130%;color:#006600;">Em Espanha, existe um centro de investigação agronómica interessado nas sementes da Botle tree Moringa ovalifolia Dinter ex Berger que existe no sul de Angola. As imagens dessas moringas encontram-se no site:</span></em></strong><strong><em><span style="font-size:130%;color:#006600;"><a href="http://www.mobot.org/gradstudents/olson/bottlespecies.html">http://www.mobot.org/gradstudents/olson/bottlespecies.html</a> .</span></em></strong></div><div align="justify"><strong><em><span style="font-size:130%;color:#006600;">Haverá alguém que possa arranjar essas sementes? Trata-se de investigar a qualidade fitoterapêutica e nutritiva dessa árvore angolana.</span></em></strong></div><div align="justify"> </div><div align="justify"><strong><em><span style="font-size:130%;color:#006600;">Temos recebido alguns e.mails. Talvez fosse interessante abrirmos uma rubrica de notícias para algumas dessas missivas onde se solicitam informações que têm a ver com a problemática da esteira do ambiente.</span></em></strong></div><br /><div align="justify"><strong><em><span style="font-size:130%;color:#006600;"></span></em></strong></div><div align="justify"><strong><em><span style="font-size:130%;color:#006600;">Assim em resposta à Neide Augusto, sobre as questões relativas à proposta de construção com a técnica de terra e dentro duma perspectiva de desenvolivmento ecologicamente sustentável, duma escola de arte, vou apenas traçar algumas susgestões:</span></em></strong></div><ul><li><br /><div align="justify"><strong><em><span style="font-size:130%;color:#006600;">Investigar, junto da Associação recentemente formada em Luanda, sobre construção de terra (e cujas informações estão na nossa esteira, graças à Ana Clara) da possibilidade de encontrar apoios para as respostas técnicas aí mesmo, em Luanda.</span></em></strong></div></li><br /><li><br /><div align="justify"><strong><em><span style="font-size:130%;color:#006600;">É muito importante, quando se trabalha numa perspectiva ecológica, ter muito clara a situação topológica onde o edifício se irá inserir. Esse local vai-nos fornecer as informações fundamentais, isto é, os materiais mais fáceis de encontrar e os que são mais apropriáveis em função do clima e da qualidade arquitectónica.</span></em></strong></div></li><br /><li><br /><div align="justify"><strong><em><span style="font-size:130%;color:#006600;">O mesmo se passa em função das áreas previstas para a edificação, que tem muito a ver com os sistemas culturais dos utentes e também, naturalmente, com os preços e disponibilidade dos terrenos.</span></em></strong></div></li><br /><li><br /><div align="justify"><strong><em><span style="font-size:130%;color:#006600;">Como modelo de referência de sistemas bioclimáticos posso indicar o Liceu de Caudry, em França, como uma experiência que tem merecido grande atenção na Europa. Mas é preciso levar em conta que o sistema de bioclimatização em África é diferente do da Europa. (ver: <a href="http://www.apagina.pt/arquivo/Artigo.asp?ID=1939">Liceu de Caudry - uma escola eco-sustentável</a><br />Jacinto Rodrigues; Jornal "a Página" , ano 11, nº 114, Julho 2002, p. 10. - <a href="http://www.apagina.pt">http://www.apagina.pt</a> )</span></em></strong></div></li><br /><li><br /><div align="justify"><strong><em><span style="font-size:130%;color:#006600;">Vou pedir aos arquitectos Helvécio Cunha, que está em Luanda, Manuel Cerveira Pinto e Jorge Filipe do Porto, colaboradores do blog, que se disponham a cooperar com a Neide Augusto. Concretize as suas perguntas e envie-as para a esteira do ambiente.</span></em></strong><br /></div></li></ul><p align="justify"><strong><em><span style="font-size:130%;color:#006600;">Saudações colibris e bom trabalho!</span></em></strong><br /></p><p align="justify"><strong><em><span style="font-size:130%;color:#006600;">Jacinto Rodrigues</span></em></strong></p><br /><div align="justify"></div>Jacinto Rodrigueshttp://www.blogger.com/profile/17763383134158492379noreply@blogger.com13tag:blogger.com,1999:blog-186411255178700015.post-79099039044468552822007-01-14T18:16:00.001+01:002007-01-16T10:50:13.236+01:00Os 10 Mandamentos da Água<div align="justify"><strong><span style="font-family:georgia;font-size:130%;color:#009900;"><em>Espero que as férias vos tenham bioregenerado e que as disposições para o trabalho na nossa esteira do ambiente prossigam com mais energia na escrita de novos materiais.</em></span></strong><br /></div><div align="justify"><br /></div><div align="justify"><strong><span style="font-family:georgia;font-size:130%;color:#009900;"><em>Em contacto com a Margarida Feijó obtive estes 10 mandamentos da água que aqui envio para que os nossos colibris possam orientar a sua actividade cívica nesta problemática tão premente como a água.</em></span></strong><br /></div><div align="justify"><br /></div><div align="justify"><strong><span style="font-family:georgia;font-size:130%;color:#009900;"><em>A Margarida Feijó está ainda interessada em actividades de produção e de transformação de um arbusto que conheceu em Timor: o Neem.</em></span></strong><br /><span style="color:#009900;"><span style="font-family:georgia;"><em><span style="font-size:130%;"><strong><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgasB5ZGHReBpm37FRcm9qbEf4LcFpkJy0DCF0591EmJcff3xhSQuih3LhZm-2MyLuZBSMTwEQu8ewbkTcmqtntFDL_ia88sYIqT2gqHE44tP89VXCbzVbXlU7HaSJH4UrMuG7QzkB5Dk8/s1600-h/Neem-azadirachta+indica.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5019956357127212498" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; CURSOR: hand" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgasB5ZGHReBpm37FRcm9qbEf4LcFpkJy0DCF0591EmJcff3xhSQuih3LhZm-2MyLuZBSMTwEQu8ewbkTcmqtntFDL_ia88sYIqT2gqHE44tP89VXCbzVbXlU7HaSJH4UrMuG7QzkB5Dk8/s320/Neem-azadirachta+indica.jpg" border="0" /></a>Este arbusto é muito interessante e há muitos materiais na internet. Basta clicar em</strong> <strong>planta neem para acedermos a várias informações sobre ela e sobre a sua utilização como biorepelente nomeadamente para o mosquito transmissor da malária.</strong></span></em></span></span></div><div align="justify"><strong><span style="font-family:georgia;font-size:130%;color:#009900;"><em>Existe espontaneamente em Timor e interessa estudar se existe em Angola. Gostaríamos de obter informações sobre este assunto.</em></span></strong><br /></div><div align="justify"><strong><span style="font-family:georgia;font-size:130%;color:#009900;"><em>Entretanto, em contacto com amigos alemães, constatei que o Neem pode articular-se com a Artemisia Anua que é uma extraordinária planta para tratamento da própria malária.</em></span></strong></div><div align="justify"><br /><strong><span style="color:#009900;"><span style="font-family:georgia;font-size:130%;"><em><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhEKCKYFWpFrkd6zh0M8Lko7aeh29F15fewM7LDfHaQlE6EQ7dLqNKPWNeGPPQ4vfR94Ev0kJdyBfi0tqzYXSJxAQNaxL2Cv3aiY4Dsjsj96_wN5IKT9ofIALczyC_xCSxQg0iZdQUIh_g/s1600-h/artemisiannua.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5019958440186351122" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; CURSOR: hand" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhEKCKYFWpFrkd6zh0M8Lko7aeh29F15fewM7LDfHaQlE6EQ7dLqNKPWNeGPPQ4vfR94Ev0kJdyBfi0tqzYXSJxAQNaxL2Cv3aiY4Dsjsj96_wN5IKT9ofIALczyC_xCSxQg0iZdQUIh_g/s320/artemisiannua.jpg" border="0" /></a>O grupo alemão Anamed (</em></span><a href="http://www.anamed.org"><span style="font-family:georgia;font-size:130%;"><em>http://www.anamed.org</em></span></a><span style="font-family:georgia;font-size:130%;"><em> ) tem trabalhado em África há vários anos elaborando pequenos manuais de medicina natural, também em português, onde as plantas medicinais têm um papel decisivo. Os médicos da Anamed conjugam o uso da Moringa Oleífera com a Artemísia Annua e têm obtido bons resultados na terapia da SIDA.</em></span></span></strong><br /><br /></div><div align="justify"><strong><span style="font-family:georgia;font-size:130%;color:#009900;"><em>Tudo isto é muito importante tanto mais que os amigos da ANAMED produzem uma farmacologia totalmente apropriável pelas populações pois os "medicamentos" resultam de sopas e chás com as folhas das referidas plantas.</em></span></strong></div><div align="justify"><br /></div><div align="justify"><strong><span style="font-family:georgia;font-size:130%;color:#009900;"><em>A Anamed estará presente entre 4 e 11 de Março, em Angola - Kuíto (Bié) num Seminário de medicina natural nos Trópicos.</em></span></strong></div><div align="justify"><br /></div><div align="justify"><strong><span style="font-family:georgia;font-size:130%;color:#009900;"><em>Era importante a presença de "colibris" nesse evento. A formação de "colibris" no domínio da plantação, tratamento e profilaxia deste tipo de medicina natural constitui um instrumento simples e apropriável para todos aqueles que querem lutar contra a fome e as epidemias que assolam Angola.</em></span></strong></div><div align="justify"><br /></div><div align="justify"><strong><span style="font-family:georgia;font-size:130%;color:#009900;"><em>Pedia, em especial à Fatima Viegas, que divulgasse, junto das igrejas que ela conhece,esta iniciativa da Anamed. Também solicitava à prima Encarnação Pimenta o empenhamento cívico nesta causa.</em></span></strong></div><div align="justify"><br /></div><div align="justify"><strong><span style="font-family:georgia;font-size:130%;color:#009900;"><em>Aqui em Portugal estou a ser ajudado pelo Professor Jorge Paiva do Jardim Botânico de Coimbra e também pelo Dr. António Melo da CCDR-N do Porto, na recolha de dados sobre Moringa, Artemísia, Neem e outras plantas, de modo a constituir um dossier susceptível de ser fornecido a todos aqueles que o solicitarem.</em></span></strong></div><div align="justify"><strong><em><span style="font-size:130%;color:#009900;">A Gabriela dispôs-se também a colaborar na área da Farmacologia que é a sua especialidade.</span></em></strong></div><div align="justify"><br /></div><div align="justify"><strong><span style="font-family:georgia;font-size:130%;color:#009900;"><em>Prepara-se na Universidade da Beira Interior - Covilhã - um Seminário sobre Desenvolvimento Ecologicamente Sustentável, provavelmente em Março de 2007. Informarei atempadamente, em Fevereiro, para que o máximo de "colibris" possam estar presentes neste evento que se centra sobre África.</em></span></strong></div><div align="justify"><br /><span style="font-size:130%;"><strong><span style="font-family:georgia;color:#009900;"><em>Jacinto Rodrigues</em></span></strong><br /></span><span style="color:#3333ff;"><strong></strong></span><br /></div><strong><span style="color:#3333ff;"></span></strong><p><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh0mQTjHcjroF48YSoga4TWTnn7UlJoSY1vulxREEnOaTux_pkUpWcsgMfEFYeYPyJb53bZk8Z6s8j85QYjuXqWCl2oKPbxQBIRyXaAmY1cnfBWoSGhaajDvvMKsOswcYAaHTjGV5IbhdM/s1600-h/água.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5019957289135115762" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 192px; CURSOR: hand; HEIGHT: 178px" height="119" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh0mQTjHcjroF48YSoga4TWTnn7UlJoSY1vulxREEnOaTux_pkUpWcsgMfEFYeYPyJb53bZk8Z6s8j85QYjuXqWCl2oKPbxQBIRyXaAmY1cnfBWoSGhaajDvvMKsOswcYAaHTjGV5IbhdM/s320/%C3%A1gua.jpg" width="175" border="0" /></a><br /><br /><br /><br /><br /><em><span style="color:#3333ff;"><strong><span style="font-size:180%;">Os 10 mandamentos da Água</span><br /><br /></strong></span></em><br /><br /><br /><em><span style="color:#3333ff;"><strong>1º </strong></span></em><em><span style="color:#3333ff;"><strong>Amarás a Água como o bem mais singular do nosso belo planeta azul.<br /><br />2º Não esbanjarás a Água do planeta azul em vão.<br /><br />3º Respeitarás os rios e o seu curso porque eles encerram tesouros de vida, beleza e harmonia que foram confiados à tua guarda.<br /><br />4º Honrarás o pai oceano e a mãe fonte porque no seu seio foste gerado.<br /><br />5ºNão sonegarás aos vindouros o direito a usufruir da Água já que sem ela não poderão sobreviver.<br /><br />6º Protegerás a pureza da Água não só nas palavras como nos actos.<br /><br />7º Não furtarás a Água do teu vizinho pois não és dono da grande casa do mundo.<br /><br />8º Não inventarás falsas desculpas, nem te refugiarás na ignorância; o conhecimento do ciclo da Água está ao teu alcance e perpetuá-lo é o teu dever.<br /><br />9º Não degradarás a Água enquanto ancestral fonte de prazer e inspiração nem enquanto promessa viva de novas riquezas.<br /><br />10º Não privarás os seres aquáticos que nela vivem, agindo como patrão da natureza quando és apenas um elo na sua cadeia.<br /><br />Fundação Nova Cultura da Água<br />Novembro de 2000</strong></span> </em></p>Jacinto Rodrigueshttp://www.blogger.com/profile/17763383134158492379noreply@blogger.com7tag:blogger.com,1999:blog-186411255178700015.post-16030384933586793962007-01-02T13:00:00.000+01:002007-01-02T13:02:49.304+01:00Esteira plural<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 15pt;"><span style="font-size: 10pt; font-family: "Swis721 BT";">Embora não tenha a capaciade do entusiasmo militante do Jacinto Rodrigues, e até tenha algumas dúvidas metódicas sobre este tipo de iniciativa, o certo é que parece querer criar-se uma dinâmica que seria pena perder-se. A minha posição sobre a "esteira" é plural: Cabem acções militantes de "transformação do mundo", mas também iniciativas analíticas e reflexivas (que ajudem a perceber o rumo dessas iniciativas) e testemunhos de diversa ordem.<br />É difícil resistir ao entusiasmo do "nosso moderador" e pela minha parte estou disponível para contribuir que esta iniciativa se cruze com outras.<br />É claro que é necessário estruturar um pouco mais estes gestos voluntaristas e caso se justifique (depende da adesão) organizaremos um encontro para partir pedra...<br />Digam de vossa justiça e até lá ...<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 15pt;"><b style=""><span style="font-size: 10pt; font-family: "Swis721 BT";"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal"><b style=""><span style="font-family: "Arial Narrow";"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal"><b style=""><span style="font-size: 10pt; font-family: "Swis721 BT";">Impressões de Luanda 2<o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal"><b style=""><span style="font-size: 10pt; font-family: "Swis721 BT";"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 10pt; font-family: "Swis721 BT";">Tomo algumas destas notas ainda em Luanda, numa sexta-feira pastosa que invade a cidade e de um cheiro que quase nunca é bom, mas podemos imaginar como poderia ser florido e fresco, sobretudo à noite</span><span style="font-size: 10pt; font-family: "Swis721 BT";">…</span><span style="font-size: 10pt; font-family: "Swis721 BT";"><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 10pt; font-family: "Swis721 BT";"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 10pt; font-family: "Swis721 BT";">Noite, como muitas vezes falta a luz àquela hora. Arrancam os geradores num barulho que sufoca o ar. Quantos geradores estão trabalhar esta noite e a queimar não sei quantas toneladas de combustível? O que pensam os países viciados numa economia de guerra, alimentada pelo petróleo?<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 10pt; font-family: "Swis721 BT";"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 10pt; font-family: "Swis721 BT";">Impera o desperdício: da água que enche tanques e vaza, dos milhares de carros lavados todas as manhas, dos ares que nunca se desligam, das luzes que nunca se apagam.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 10pt; font-family: "Swis721 BT";"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 10pt; font-family: "Swis721 BT";">Consta que </span><span style="font-size: 10pt; font-family: "Swis721 BT";">¾ população</span><span style="font-size: 10pt; font-family: "Swis721 BT";"> vive com 15/20 litros de água por dia, numa correria entre <i style="">bidons</i> amarelos e o processo 500. Para quantos pneus chegam </span><st1:metricconverter productid="15 litros"><span style="font-size: 10pt; font-family: "Swis721 BT";">15 litros</span></st1:metricconverter><span style="font-size: 10pt; font-family: "Swis721 BT";">?<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 10pt; font-family: "Swis721 BT";"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 10pt; font-family: "Swis721 BT";">Claro que o mundo não é só injusto em Luanda, mas tudo se torna mais insuportável quando o confronto é a mais descarada opulência, mal formada, e a exibição atrevida da vacuidade num clima de orgia permanente. Mesmo que antes seja necessário atravessar o inferno pestilento da Samba até chegar ao </span><span style="font-size: 10pt; font-family: "Swis721 BT";">“</span><span style="font-size: 10pt; font-family: "Swis721 BT";">embarcadouro</span><span style="font-size: 10pt; font-family: "Swis721 BT";">”</span><span style="font-size: 10pt; font-family: "Swis721 BT";">.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 10pt; font-family: "Swis721 BT";"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 10pt; font-family: "Swis721 BT";">Hoje finalmente faltou água em casa, os tanques esvaziaram sem que se soubesse que há dias faltava na cidade. Como se sabe em Luanda não fica bem ver a TPA e por enquanto as TVs brasileiras e a “SIC 10 horas” ainda não dão notícias sobre a falta de água em Luanda. É uma azáfama e uma fonte de receita para a casa da esquina que tem um poço.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 10pt; font-family: "Swis721 BT";"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 10pt; font-family: "Swis721 BT";">Luanda surge como um imenso bairro de lata</span><span style="font-size: 10pt; font-family: "Swis721 BT";">…</span><span style="font-size: 10pt; font-family: "Swis721 BT";"> intercalada por pequenos <i style="">oásis</i> e por um subúrbio novo, rico, fechado e árido que foge para sul. Choveu e as inundações sobressaem. Estradas que são lagos de chuva, lixo e esgotos.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 10pt; font-family: "Swis721 BT";"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 10pt; font-family: "Swis721 BT";">Fervilha uma actividade construtiva e de serviços, de negócios e de oportunidades. Chineses, brasileiros, portugueses, indianos e claro angolanos antigos e recentes</span><span style="font-size: 10pt; font-family: "Swis721 BT";">.</span><span style="font-size: 10pt; font-family: "Swis721 BT";"> Uma ponte, uma escola, duas fábricas e três estruturas metálicas. Ganha quem tem mais força? quem chega primeiro? quem conhece melhor os meandros da “gasosa”? Ganham, para já, todos... incluindo-se naturalmente os luandenses que podem, pelo menos, deslumbrar-se com os primeiros sobressaltos de uma sociedade de consumo e respirar um ambiente menos claustrofóbico.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 10pt; font-family: "Swis721 BT";"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 10pt; font-family: "Swis721 BT";">A nova moda e ícone de sucesso é a segurança privada, a esturricar sentados em cadeiras de plástico e a fazer candonga com o estacionamento. Parece que a eficácia em termos de segurança é duvidosa. </span><span style="font-size: 10pt; font-family: "Swis721 BT";">“</span><span style="font-size: 10pt; font-family: "Swis721 BT";">Por vezes estão feitos com os bandidos ou são os primeiros a ser amarrados e a levar umas chapadas</span><span style="font-size: 10pt; font-family: "Swis721 BT";">”</span><span style="font-size: 10pt; font-family: "Swis721 BT";"><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 10pt; font-family: "Swis721 BT";"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 10pt; font-family: "Swis721 BT";">Em Luanda como se sabe há muitos “Jeeps” grandes, mas encontrei um que exibia um grande ícone revolucionário e vi rituais que engasgam o mais passivo dos seres. O nosso revolucionário, o do <i style="">Jeep</i>, atravessa em pontas o charco que envolve a viatura após a barrela matinal e num saltinho pesado atinge o assento, as pernas ficam bamboleantes à espera....que o “moço” que lava o carro lhe limpe as solas! <o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 10pt; font-family: "Swis721 BT";"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 10pt; font-family: "Swis721 BT";">Felizmente Luanda não é só isto. Há o Minho do meu avô africano, lá onde se reinventa o Kwanza, ritmos que caiem sobre rios de liberdade</span><span style="font-size: 10pt; font-family: "Swis721 BT";">…</span><span style="font-size: 10pt; font-family: "Swis721 BT";">, a Barra do Dande e gente que ama e estuda o deserto.<o:p></o:p></span></p>Alvaro Pereirahttp://www.blogger.com/profile/10558170154842401583noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-186411255178700015.post-16063978216687646812007-01-01T18:22:00.000+01:002007-01-01T19:16:38.537+01:00<div align="justify"><strong><span style="font-family:lucida grande;font-size:180%;color:#ff9900;"><em>Reunião de Colibris na despedida de Luanda</em></span></strong><br /><br /><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhPrdrS1YvlvwUjuKsEP9SrBKC2yfscKVqVuKOZ_BRZnTktuCs_8c_YxRR6Oo4_iohXyyQN0ripf7AANJv3ZCDtbNj1Mq3k7AYG9iR_EHxp8avXIZcylQX7UubAo-MilP7rgwR5uyETS5M/s1600-h/luanda-Novº2006-congressoCEAUP.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5015114900074850562" style="WIDTH: 275px; CURSOR: hand; HEIGHT: 170px" height="199" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhPrdrS1YvlvwUjuKsEP9SrBKC2yfscKVqVuKOZ_BRZnTktuCs_8c_YxRR6Oo4_iohXyyQN0ripf7AANJv3ZCDtbNj1Mq3k7AYG9iR_EHxp8avXIZcylQX7UubAo-MilP7rgwR5uyETS5M/s320/luanda-Nov%C2%BA2006-congressoCEAUP.jpg" width="303" border="0" /></a><br /><br /><br /><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhFH6L2bsDE-dxQl_Q3iAoK5Ob1ui2Me6F0fa-44oAFygfOuX83L3IAwyt50PQrsDAC2DSeJhGhyphenhyphen1f90XXKprBhzjIKgvQpe_71hkgLdTVMmnu7fUOO_hZqCBOp2ACyWnRptGcyQwtnJ94/s1600-h/luanda-Novº2006-congressoCEAUP-1+001.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5015114638081845490" style="WIDTH: 275px; CURSOR: hand; HEIGHT: 169px" height="227" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhFH6L2bsDE-dxQl_Q3iAoK5Ob1ui2Me6F0fa-44oAFygfOuX83L3IAwyt50PQrsDAC2DSeJhGhyphenhyphen1f90XXKprBhzjIKgvQpe_71hkgLdTVMmnu7fUOO_hZqCBOp2ACyWnRptGcyQwtnJ94/s320/luanda-Nov%C2%BA2006-congressoCEAUP-1+001.jpg" width="352" border="0" /></a><br /><br /><span style="font-size:130%;"><span style="color:#ff9900;">Ainda temos o coração "dorido de saudades" por termos deixado esta cidade de Luanda e os nossos amigos Colibris!</span><br /><span style="color:#ff9900;">Graças ao Álvaro Pereira, com quem estivemos no dia de Natal, obtivemos estas fotos que são uma pálida imagem do encontro fraterno que tivemos pouco antes da nossa viagem migratória de colibris viajantes à roda do mundo.</span><br /><span style="color:#ff9900;">Voltamos a conversar sobre vários projectos que cogitamos aqui no Convento de S. Paio, em Vila Nova de Cerveira, onde estivemos reunidos a relembrar os colibris de Luanda.</span><br /><span style="color:#ff9900;">Então, fizeram-se projectos, delinearam-se sonhos e imaginaram-se utopias realizáveis.</span><br /><span style="color:#ff9900;">O Álvaro sugeria que passássemos de blog para um site com mais informação e visibilidade social. </span><br /><span style="color:#ff9900;">Defendo a ideia de estruturarmos melhor o grupo para futuras intervenções. A minha preocupação essencial seria a de criarmos uma "mucanda" para que esta "esteira" que iniciámos se tornasse numa escola de vida, com agentes de ecodesenvolvimento que interviessem de forma pedagógica e social na construção de experiências exemplares.</span><br /><span style="color:#ff9900;">Vou dar um exemplo:</span><br /><span style="color:#ff9900;">Participar na formação de uma ecoaldeia, comunidade agro-ecológica sustentável e apoiada em tecnologias apropriáveis e energias renováveis.</span><br /><span style="color:#ff9900;">Esta ecoaldeia poderá surgir como resultado de uma formação prática no interior de Angola com a população e para a população, integrado num projecto federativo interuniversitário, com iniciativas de múltiplos sujeitos implicados na mudança social (estado, poder local, igreja, ongs, sociedade civil, etc.).</span><br /><span style="color:#ff9900;">Para discutir estes temas teremos que participar todos nesta nossa esteira. Só assim poderemos consolidar estratégia e encontrar a logística adaptada para a realização dos nossos sonhos.</span><br /></div></span><div align="justify"></div><div align="justify"><span style="font-size:130%;color:#ff9900;"></span></div><div align="justify"><span style="font-size:130%;"><span style="color:#ff9900;">Nota: Continuamos a trabalhar nas moringas oleíferas. Neste momento o Ignácio e o Jaquim, nossos amigos da Galiza, estão a ocupar-se do viveiro. Em breve teremos mais sementes dos Açores e do Brasil. Veremos como organizar a plantação de moringas no futuro!! </span><br /><br /><span style="color:#ff9900;">Votos de um ano 2007 cheio de esperança colibri!</span></span></div><span style="color:#ff9900;"></span><div align="justify"><br /><span style="font-size:130%;"><span style="color:#ff9900;">Jacinto Rodrigues</span><br /></span><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjyDDlffb5Sz4SbjSynR4tThBVarb0rbaS5O3Csp04iYsgIdmQCetqZ8lGN34uDobwTlb8szr6WfuGP9e__mBxTwtdLuMMWx-l4rmd8WFR4kcCc35zMaX-I5u-XnZLCAYQDN-_zYdPvIII/s1600-h/colibri.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5015124404837476626" style="CURSOR: hand" height="267" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjyDDlffb5Sz4SbjSynR4tThBVarb0rbaS5O3Csp04iYsgIdmQCetqZ8lGN34uDobwTlb8szr6WfuGP9e__mBxTwtdLuMMWx-l4rmd8WFR4kcCc35zMaX-I5u-XnZLCAYQDN-_zYdPvIII/s320/colibri.jpg" width="170" border="0" /></a><br /><br /><br /></div><p><span style="color:#ff9900;"></span></p>Jacinto Rodrigueshttp://www.blogger.com/profile/17763383134158492379noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-186411255178700015.post-50392895491110208072006-12-21T09:15:00.001+01:002006-12-21T09:15:41.214+01:00Carta da TerraA CARTA DA TERRA<br />PREÂMBULO<br />Estamos diante de um momento crítico na história da Terra, numa época em que a humanidade deve escolher o seu futuro. À medida que o mundo torna-se cada vez mais interdependente e frágil, o futuro enfrenta, ao mesmo tempo, grandes perigos e grandes promessas. Para seguir adiante, devemos reconhecer que, no meio da uma magnífica diversidade de culturas e formas de vida, somos uma família humana e uma comunidade terrestre com um destino comum. Devemos somar forças para gerar uma sociedade sustentável global baseada no respeito pela natureza, nos direitos humanos universais, na justiça econômica e numa cultura da paz. Para chegar a este propósito, é imperativo que nós, os povos da Terra, declaremos nossa responsabilidade uns para com os outros, com a grande comunidade da vida, e com as futuras gerações.<br />Terra, Nosso Lar<br />A humanidade é parte de um vasto universo em evolução. A Terra, nosso lar, está viva com uma comunidade de vida única. As forças da natureza fazem da existência uma aventura exigente e incerta, mas a Terra providenciou as condições essenciais para a evolução da vida. A capacidade de recuperação da comunidade da vida e o bem-estar da humanidade dependem da preservação de uma biosfera saudável com todos seus sistemas ecológicos, uma rica variedade de plantas e animais, solos férteis, águas puras e ar limpo. O meio ambiente global com seus recursos finitos é uma preocupação comum de todas as pessoas. A proteção da vitalidade, diversidade e beleza da Terra é um dever sagrado.<br />A Situação Global<br />Os padrões dominantes de produção e consumo estão causando devastação ambiental, redução dos recursos e uma massiva extinção de espécies. Comunidades estão sendo arruinadas. Os benefícios do desenvolvimento não estão sendo divididos equitativamente e o fosso entre ricos e pobres está aumentando. A injustiça, a pobreza, a ignorância e os conflitos violentos têm aumentado e são causa de grande sofrimento. O crescimento sem precedentes da população humana tem sobrecarregado os sistemas ecológico e social. As bases da segurança global estão ameaçadas. Essas tendências são perigosas, mas não inevitáveis.<br />Desafios Para o Futuro<br />A escolha é nossa: formar uma aliança global para cuidar da Terra e uns dos outros, ou arriscar a nossa destruição e a da diversidade da vida. São necessárias mudanças fundamentais dos nossos valores, instituições e modos de vida. Devemos entender que, quando as necessidades básicas forem atingidas, o desenvolvimento humano será primariamente voltado a ser mais, não a ter mais. Temos o conhecimento e a tecnologia necessários para abastecer a todos e reduzir nossos impactos ao meio ambiente. O surgimento de uma sociedade civil global está criando novas oportunidades para construir um mundo democrático e humano. Nossos desafios ambientais, econômicos, políticos, sociais e espirituais estão interligados, e juntos podemos forjar soluções includentes.<br />Responsabilidade Universal<br />Para realizar estas aspirações, devemos decidir viver com um sentido de responsabilidade universal, identificando-nos com toda a comunidade terrestre bem como com nossa comunidade local.<br />Somos, ao mesmo tempo, cidadãos de nações diferentes e de um mundo no qual a dimensão local e global estão ligadas. Cada um compartilha da responsabilidade pelo presente e pelo futuro, pelo bem-estar da família humada e de todo o mundo dos seres vivos. O espírito de solidariedade humana e de parentesco com toda a vida é fortalecido quando vivemos com reverência o mistério da existência, com gratidão pelo dom da vida, e com humildade considerando em relaçao ao lugar que ocupa o ser humano na natureza.<br />Necessitamos com urgência de uma visão compartilhada de valores básicos para proporcionar um fundamento ético à comunidade mundial emergente. Portanto, juntos na esperança, afirmamos os seguintes princípios, todos interdependentes, visando um modo de vida sustentável como critério comum, através dos quais a conduta de todos os indivíduos, organizações, empresas, governos, e instituições transnacionais será guiada e avaliada.<br />PRINCÍPIOS<br />I. RESPEITAR E CUIDAR DA COMUNIDADE DA VIDA<br />1. Respeitar a Terra e a vida em toda sua diversidade.<br />a. Reconhecer que todos os seres são interligados e cada forma de vida tem valor, independentemente de sua utilidade para os seres humanos.<br />b. Afirmar a fé na dignidade inerente de todos os seres humanos e no potencial intelectual, artístico, ético e espiritual da humanidade.<br />2. Cuidar da comunidade da vida com compreensão, compaixão e amor.<br />a. Aceitar que, com o direito de possuir, administrar e usar os recursos naturais vem o dever de impedir o dano causado ao meio ambiente e de proteger os direitos das pessoas.<br />b. Assumir que o aumento da liberdade, dos conhecimentos e do poder implica responsabilidade na promoção do bem comum.<br />3. Construir sociedades democráticas que sejam justas, participativas, sustentáveis e pacíficas.<br />a. Assegurar que as comunidades em todos níveis garantam os direitos humanos e as liberdades fundamentais e proporcionem a cada um a oportunidade de realizar seu pleno potencial.<br />b. Promover a justiça econômica e social, propiciando a todos a consecução de uma subsistência significativa e segura, que seja ecologicamente responsável.<br />4. Garantir as dádivas e a beleza da Terra para as atuais e as futuras gerações.<br />a. Reconhecer que a liberdade de ação de cada geração é condicionada pelas necessidades das gerações futuras.<br />b. Transmitir às futuras gerações valores, tradições e instituições que apóiem, a longo prazo, a prosperidade das comunidades humanas e ecológicas da Terra.<br />Para poder cumprir estes quatro amplos compromissos, é necessario:<br />II. INTEGRIDADE ECOLÓGICA<br />5. Proteger e restaurar a integridade dos sistemas ecológicos da Terra, com especial preocupação pela diversidade biológica e pelos processos naturais que sustentam a vida.<br />a. Adotar planos e regulamentações de desenvolvimento sustentável em todos os níveis que façam com que a conservação ambiental e a reabilitação sejam parte integral de todas as iniciativas de desenvolvimento.<br />b. Estabelecer e proteger as reservas com uma natureza viável e da biosfera, incluindo terras selvagens e áreas marinhas, para proteger os sistemas de sustento à vida da Terra, manter a biodiversidade e preservar nossa herança natural.<br />c. Promover a recuperação de espécies e ecossistemas ameaçadas.<br />d. Controlar e erradicar organismos não-nativos ou modificados geneticamente que causem dano às espécies nativas, ao meio ambiente, e prevenir a introdução desses organismos daninhos.<br />e. Manejar o uso de recursos renováveis como água, solo, produtos florestais e vida marinha de formas que não excedam as taxas de regeneração e que protejam a sanidade dos ecossistemas.<br />f. Manejar a extração e o uso de recursos não-renováveis, como minerais e combustíveis fósseis de forma que diminuam a exaustão e não causem dano ambiental grave.<br />6. Prevenir o dano ao ambiente como o melhor método de proteção ambiental e, quando o conhecimento for limitado, assumir uma postura de precaução.<br />a. Orientar ações para evitar a possibilidade de sérios ou irreversíveis danos ambientais mesmo quando a informação científica for incompleta ou não conclusiva.<br />b. Impor o ônus da prova àqueles que afirmarem que a atividade proposta não causará dano significativo e fazer com que os grupos sejam responsabilizados pelo dano ambiental.<br />c. Garantir que a decisão a ser tomada se oriente pelas consequências humanas globais, cumulativas, de longo prazo, indiretas e de longo alcance.<br />d. Impedir a poluição de qualquer parte do meio ambiente e não permitir o aumento de substâncias radioativas, tóxicas ou outras substâncias perigosas.<br />e. Evitar que atividades militares causem dano ao meio ambiente.<br />7. Adotar padrões de produção, consumo e reprodução que protejam as capacidades regenerativas da Terra, os direitos humanos e o bem-estar comunitário.<br />a. Reduzir, reutilizar e reciclar materiais usados nos sistemas de produção e consumo e garantir que os resíduos possam ser assimilados pelos sistemas ecológicos.<br />b. Atuar com restrição e eficiência no uso de energia e recorrer cada vez mais aos recursos energéticos renováveis, como a energia solar e do vento.<br />c. Promover o desenvolvimento, a adoção e a transferência eqüitativa de tecnologias ambientais saudáveis.<br />d. Incluir totalmente os custos ambientais e sociais de bens e serviços no preço de venda e habilitar os consumidores a identificar produtos que satisfaçam as mais altas normas sociais e ambientais.<br />e. Garantir acesso universal a assistência de saúde que fomente a saúde reprodutiva e a reprodução responsável.<br />f. Adotar estilos de vida que acentuem a qualidade de vida e subsistência material num mundo finito.<br />8. Avançar o estudo da sustentabilidade ecológica e promover a troca aberta e a ampla aplicação do conhecimento adquirido.<br />a. Apoiar a cooperação científica e técnica internacional relacionada à sustentabilidade, com especial atenção às necessidades das nações em desenvolvimento.<br />b. Reconhecer e preservar os conhecimentos tradicionais e a sabedoria espiritual em todas as culturas que contribuam para a proteção ambiental e o bem-estar humano.<br />c. Garantir que informações de vital importância para a saúde humana e para a proteção ambiental, incluindo informação genética, estejam disponíveis ao domínio público.<br />III. JUSTIÇA SOCIAL E ECONÔMICA<br />9. Erradicar a pobreza como um imperativo ético, social e ambiental.<br />a .Garantir o direito à água potável, ao ar puro, à segurança alimentar, aos solos não-contaminados, ao abrigo e saneamento seguro, distribuindo os recursos nacionais e internacionais requeridos.<br />b. Prover cada ser humano de educação e recursos para assegurar uma subsistência sustentável, e proporcionar seguro social e segurança coletiva a todos aqueles que não são capazes de manter-se por conta própria.<br />c. Reconhecer os ignorados, proteger os vulneráveis, servir àqueles que sofrem, e permitir-lhes desenvolver suas capacidades e alcançar suas aspirações.<br />10. Garantir que as atividades e instituições econômicas em todos os níveis promovam o desenvolvimeto humano de forma eqüitativa e sustentável.<br />a. Promover a distribuição eqüitativa da riqueza dentro das e entre as nações.<br />b. Incrementar os recursos intelectuais, financeiros, técnicos e sociais das nações em desenvolvimento e isentá-las de dívidas internacionais onerosas.<br />c. Garantir que todas as transações comerciais apóiem o uso de recursos sustentáveis, a proteção ambiental e normas trabalhistas progressistas.<br />d. Exigir que corporações multinacionais e organizações financeiras internacionais atuem com transparência em benefício do bem comum e responsabilizá-las pelas conseqüências de suas atividades.<br />11. Afirmar a igualdade e a eqüidade de gênero como pré-requisitos para o desenvolvimento sustentável e assegurar o acesso universal à educação, assistência desaúde e às oportunidades econômicas.<br />a. Assegurar os direitos humanos das mulheres e das meninas e acabar com toda violência contra elas.<br />b. Promover a participação ativa das mulheres em todos os aspectos da vida econômica, política, civil, social e cultural como parceiras plenas e paritárias, tomadoras de decisão, líderes e beneficiárias.<br />c. Fortalecer as famílias e garantir a segurança e a educação amorosa de todos os membros da família.<br />12. Defender, sem discriminação, os direitos de todas as pessoas a um ambiente natural e social, capaz de assegurar a dignidade humana, a saúde corporal e o bem-estar espiritual, concedendo especial atenção aos direitos dos povos indígenas e minorias.<br />a. Eliminar a discriminação em todas suas formas, como as baseadas em raça, cor, gênero, orientação sexual, religião, idioma e origem nacional, étnica ou social.<br />b. Afirmar o direito dos povos indígenas à sua espiritualidade, conhecimentos, terras e recursos, assim como às suas práticas relacionadas a formas sustentáveis de vida.<br />c. Honrar e apoiar os jovens das nossas comunidades, habilitando-os a cumprir seu papel essencial na criação de sociedades sustentáveis.<br />d. Proteger e restaurar lugares notáveis pelo significado cultural e espiritual.<br />IV.DEMOCRACIA, NÃO VIOLÊNCIA E PAZ<br />13. Fortalecer as instituições democráticas em todos os níveis e proporcionar-lhes transparência e prestação de contas no exercício do governo, participação inclusiva na tomada de decisões, e acesso à justiça.<br />a. Defender o direito de todas as pessoas no sentido de receber informação clara e oportuna sobre assuntos ambientais e todos os planos de desenvolvimento e atividades que poderiam afetá-las ou nos quais tenham interesse.<br />b. Apoiar sociedades civis locais, regionais e globais e promover a participação significativa de todos os indivíduos e organizações na tomada de decisões.<br />c. Proteger os direitos à liberdade de opinião, de expressão, de assembléia pacífica, de associação e de oposição.<br />d. Instituir o acesso efetivo e eficiente a procedimentos administrativos e judiciais independentes, incluindo retificação e compensação por danos ambientais e pela ameaça de tais danos.<br />e. Eliminar a corrupção em todas as instituições públicas e privadas.<br />f. Fortalecer as comunidades locais, habilitando-as a cuidar dos seus própios ambientes, e atribuir responsabilidades ambientais aos níveis governamentais onde possam ser cumpridas mais efetivamente.<br />14. Integrar, na educação formal e na aprendizagem ao longo da vida, os conhecimentos, valores e habilidades necessárias para um modo de vida sustentável.<br />a. Oferecer a todos, especialmente a crianças e jovens, oportunidades educativas que lhes permitam contribuir ativamente para o desenvolvimento sustentável.<br />b. Promover a contribuição das artes e humanidades, assim como das ciências, na educação para sustentabilidade.<br />c. Intensificar o papel dos meios de comunicação de massa no sentido de aumentar a sensibilização para os desafios ecológicos e sociais.<br />d. Reconhecer a importância da educação moral e espiritual para uma subsistência sustentável.<br />15. Tratar todos os seres vivos com respeito e consideração.<br />a. Impedir crueldades aos animais mantidos em sociedades humanas e protegê-los de desofrimentos.<br />b. Proteger animais selvagens de métodos de caça, armadilhas e pesca que causem sofrimento extremo, prolongado ou evitável.<br />c.Evitar ou eliminar ao máximo possível a captura ou destruição de espécies não visadas.<br />16. Promover uma cultura de tolerância, não violência e paz.<br />a. Estimular e apoiar o entendimento mútuo, a solidariedade e a cooperação entre todas as pessoas, dentro das e entre as nações.<br />b. Implementar estratégias amplas para prevenir conflitos violentos e usar a colaboração na resolução de problemas para manejar e resolver conflitos ambientais e outras disputas.<br />c. Desmilitarizar os sistemas de segurança nacional até chegar ao nível de uma postura não-provocativa da defesa e converter os recursos militares em propósitos pacíficos, incluindo restauração ecológica.<br />d. Eliminar armas nucleares, biológicas e tóxicas e outras armas de destruição em massa.<br />e. Assegurar que o uso do espaço orbital e cósmico mantenha a proteção ambiental e a paz.<br />f. Reconhecer que a paz é a plenitude criada por relações corretas consigo mesmo, com outras pessoas, outras culturas, outras vidas, com a Terra e com a totalidade maior da qual somos parte.<br />O CAMINHO ADIANTE<br />Como nunca antes na história, o destino comum nos conclama a buscar um novo começo. Tal renovação é a promessa dos princípios da Carta da Terra. Para cumprir esta promessa, temos que nos comprometer a adotar e promover os valores e objetivos da Carta.<br />Isto requer uma mudança na mente e no coração. Requer um novo sentido de interdependência global e de responsabilidade universal. Devemos desenvolver e aplicar com imaginação a visão de um modo de vida sustentável aos níveis local, nacional, regional e global. Nossa diversidade cultural é uma herança preciosa, e diferentes culturas encontrarão suas próprias e distintas formas de realizar esta visão. Devemos aprofundar e expandir o diálogo global gerado pela Carta da Terra, porque temos muito que aprender a partir da busca iminente e conjunta por verdade e sabedoria.<br />A vida muitas vezes envolve tensões entre valores importantes. Isto pode significar escolhas difíceis. Porém, necessitamos encontrar caminhos para harmonizar a diversidade com a unidade, o exercício da liberdade com o bem comum, objetivos de curto prazo com metas de longo prazo. Todo indivíduo, família, organização e comunidade têm um papel vital a desempenhar. As artes, as ciências, as religiões, as instituições educativas, os meios de comunicação, as empresas, as organizações não-governamentais e os governos são todos chamados a oferecer uma liderança criativa. A parceria entre governo, sociedade civil e empresas é essencial para uma governabilidade efetiva.<br />Para construir uma comunidade global sustentável, as nações do mundo devem renovar seu compromisso com as Nações Unidas, cumprir com suas obrigações respeitando os acordos internacionais existentes e apoiar a implementação dos princípios da Carta da Terra com um instrumento internacional legalmente unificador quanto ao ambiente e ao desenvolvimento.<br />Que o nosso tempo seja lembrado pelo despertar de uma nova reverência face à vida, pelo compromisso firme de alcançar a sustentabilidade, a intensificação da luta pela justiça e pela paz, e a alegre celebração da vida.Jacinto Rodrigueshttp://www.blogger.com/profile/17763383134158492379noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-186411255178700015.post-29036625833457298232006-12-21T09:12:00.001+01:002006-12-21T09:12:39.085+01:00Antes, peço desculpas, pois só agora venho a dizer algo, embora tenha sido muito agradável, provocativo, intelectualmente estimulante, o nosso encontro, por ocasião do IX Congresso, em Luanda, lugar desconcertante, ainda assim, e por isso mesmo (por quê, não?) extremamente atraente em seus desafios, que são os desafios da assim chamada periferia do mundo. De tão ampliada, de tão presente, os desafios socioambientais da periferia paradoxalmente estão no centro do mundo tal a compressão do tempo-espaço que se conseguiu realizar em meio século.<br />A metáfora da esteira é, de fato, um símbolo das mais representativos da atitude mental e prática que temos de cultivar, revalorizar, difundir, se estamos dispostos a contribuir para a construção de possibilidades nas quais a Terra continue nos aceitando entre as formas de vida que a constituem. E é justamente a tal atitude que gostaria de relacionar a importância da sociedade civil organizada, em movimentos e instituições como as ONGs, assim referidas a partir de fins dos anos 40. Não vejo, de acordo com minha parca capacidade de compreensão sociológica, como prescindirmos desse tipo de iniciativa, observando-se suas ações a partir da Amazônia Brasileira, lugar onde hoje habitam muitas dessas organizações, entre as quais já podemos encontrar verdadeiras agências de pesquisa e consultoria, gerindo um considerável orçamento, cujos recursos são captados em boa medida junto ao Estado. Passados pelo menos 15 anos da explosão dessas iniciativas estimulada pelos apelos salvacionistas da biodiversidade, as ONGs que têm se destacado neste conjunto são aquelas cuja organização é empresarial e os seus quadros não se confundem absolutamente com militantes, desprovidos de compromisso com lucro.<br />Nosso tecido institucional continua ainda frágil, embora tenhamos nos empenhado nos últimos vinte e cinco anos pelo fortalecimento da democracia e do regime republicano. Não temos uma sociedade política que contenha a sociedade civil em sua diversidade de propósitos. Nessas circunstâncias, a criação e a atuação das ONGs, especialmente as ambientalistas, precisam primar pela prática comprometida com outro modo de vida, ao mesmo tempo tendo, que, para sobreviver no campo, fazer concessões, agir conforme preceitua os ditames advindos de uma lógica econômica individualista (disputa pelo financiamento dos projetos), insaciável, cujo (des)propósito é servir à Deusa Acumulação. Reféns, dessa orientação, as ONGs podem apenas está realizando uma ação que em nada contribua para o enfrentamento das engrenagens morais, políticas, econômicas e sociais que nos envolvem. Podem, inclusive, apenas contribuir para a próxima metamorfose do Capitalismo, que, segundo Boltanski, em seu terceiro espírito (cité por projetos) já se encontra. Para que nossas ações e mentes, ainda de acordo com o autor citado, interajam por uma efetiva mudança a crítica continua oportuna, apesar do quão contribuíram para a renovação do Capitalismo. Por uma crítica artista (cultural) e socioambiental, o que pressupõe o diálogo, a negociação, mas nem tanta concessão assim, continuo crendo no papel eficaz que as ONGs podem desempenhar nesse movimento por um outro mundo possível.<br />Registro aqui, portanto, algumas referências que considero importantes(não como manuais, mas como boas para pensar) para nossa caminhada.<br />A Arrogância do Humanismo (Ehrenfeld, D). A Corrosão do Caráter (Sennett, R). O Terceiro Espírito do Capitalismo (Boltanski, L e Chiapello, E), Desenvolvimento como Liberdade (Sen, A). O Homem e o Mundo Natural (Thomas, K).<br />Em anexo envio uma cópia da Carta da Terra. Ela contém o espírito da esteira, que deve ser o do resgate, ou da invenção de condições para que a vida humana, mas não só, tenha direitos à construção de narrativas pessoais marcadas pela convivialidade, o respeito, a capacidade de ouvir.<br />Deixo aqui o meu sincero abraço a todos aconchegados nesta esteira dispostos a assumir o potencial Colibri e a plantar Moringas. Após as Festas, de volta do Semi-árido nordestino às ainda abundantes águas amazônicas, falarei com todos novamente.<br /><br />Maria José AquinoJacinto Rodrigueshttp://www.blogger.com/profile/17763383134158492379noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-186411255178700015.post-70709605936391973432006-12-15T20:43:00.000+01:002006-12-15T20:45:33.692+01:00<p><strong><span style="color: rgb(153, 51, 0);">SADC Land and Water Management Applied Research and Training Programme - 2nd Scientific Symposium</span></strong><o:p></o:p></p> <p><span class="smallinfo"><span style="color: rgb(129, 129, 88);"></span></span><span class="smallinfo"><br /></span><o:p></o:p></p> <p style="text-align: center;" align="center"><a href="http://www.sadc.int/english/fanr/land_water/docs/ANNOUNCEMENT%20AND%20CALL%20FOR%20PAPERS%20Symposium%202.pdf"><strong>ANNOUNCEMENT AND CALL FOR PAPERS </strong></a> <o:p></o:p></p> <p style="text-align: center;" align="center"><strong>SADC LAND AND WATER MANAGEMENT APPLIED RESEARCH AND TRAINING PROGRAMME</strong><o:p></o:p></p> <p style="text-align: center;" align="center"><strong>2nd SCIENTIFIC SYMPOSIUM</strong><o:p></o:p></p> <p style="text-align: center;" align="center"><strong>Tentative Venue: Kasane, Botswana </strong><b><br /><strong>Tentative Dates: 14 – 17 February, 2007</strong></b><o:p></o:p></p> <p style="text-align: center;" align="center"><strong><a href="http://www.sadc.int/english/fanr/land_water/docs/ANNOUNCEMENT%20AND%20CALL%20FOR%20PAPERS%20Symposium%202.pdf">THEME</a></strong><b><br /><strong>“OPPORTUNITIES TO INCREASING WATER USE AND WATER USE EFFICIENCY IN AGRICULTURE IN SEMI-ARID AND ARID AREAS OF THE SADC REGION”</strong></b><o:p></o:p></p> <h3>Sub-Themes<o:p></o:p></h3> <p>Sub-Theme 1: Policy and institutional aspects affecting agricultural water use<o:p></o:p></p> <p>Sub-Theme 2: Legislation and regulations guiding common water resources use and management<o:p></o:p></p> <p>Sub-Theme 3: Utilisation of available technologies to ensure environmental sustainability especially in rangelands<o:p></o:p></p> <p>Sub-Theme 4: Land management and crop selection<o:p></o:p></p> <p>Sub-Theme 5: Socio-cultural and marketing issues in increased water use<o:p></o:p></p> <h3>Deadline for Submission of Full Papers<o:p></o:p></h3> <p>The deadline for submission of full papers is set at 30 November 2006. Other arrangements and logistics will be communicated in due course.<o:p></o:p></p> <h3>Symposium Contacts<o:p></o:p></h3> <p>The Programme Coordinator and/or<br />The Regional Research & Training Officer<br />SADC & Water Management Applied Research Programme<br />C/O SADC Secretariat,<br />Pvt Bag 0095<br />Content Farm<br />Sebele<br />GABORONE<br />Botswana<br />E.mail: <a href="mailto:CNhira@sadc.int">CNhira@sadc.int</a> or <a href="mailto:Amapiki@sadc.int">Amapiki@sadc.int</a><br /><br />Tel: (267) 72197668 or (267) 717 819 31<o:p></o:p></p> <h3>Schedule of Submission of Papers<o:p></o:p></h3> <p>1 September 2006 latest: Announcement and Call for papers<br />30 November 2006: Deadline for submission of full papers<br />14 – 17 February 2007: Hosting symposium<br /></p> <p>Post Scriptum: sugiro visita a www.sadc.int e a sardc.net, onde se encontra diversa documentação sobre recursos naturais<br /><br /><o:p></o:p></p>Alvaro Pereirahttp://www.blogger.com/profile/10558170154842401583noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-186411255178700015.post-4404190575892976452006-12-15T11:57:00.000+01:002006-12-15T12:00:57.723+01:00Decálogo da Ecologia<p> </p> <div style="text-align: justify;"><span style="font-style: italic; font-family: arial;">A ecologia é um nível superior de pensamento, onde tudo está relacionado com tudo, inclusive com as soluções. Como ciência do inter-relacionamento homem/natureza, ela não pode ser vista apenas como o estudo do meio físico, pois de suas pesquisas e análises depende a compreensão da harmonia entre o homem e o ambiente.</span><br /></div> <div style="text-align: justify;"> <span style="font-family: arial;"></span><br /><span style="font-family: arial;"></span> <span style="font-family: arial;">1. Ama a natureza, fonte de vida, honrando-a com dignidade,</span><span style="font-family: arial; font-size: 100%;"> em</span><span style="font-family: arial;"> todas as suas manifestações</span><br /><span style="font-family: arial;">2. Defende o solo onde vives, mas também aquele das demais criaturas</span><br /><span style="font-family: arial;">3. Proteje a vida dos animais, consentindo no seu abate somente para suprir as necessidades alimentares</span><br /><span style="font-family: arial;">4. Condena a produção que favorece unicamente o produtor, em detrimento da satisfação das necessidades do consumidor</span><br /><span style="font-family: arial;">5. Condena a agricultura irracional, predatória, contaminante, que tanto "sustenta" como elimina vidas</span><br /><span style="font-family: arial;">6. Não consumas alimentos suspeitos de incluirem componentes nocivos</span><br /><span style="font-family: arial;">7. Não compartilhes do modismo vulgar de que "desenvolvimento & progresso" do actual modelo socio-económico justificam tecnologias alienantes ou destrutivas</span><br /><span style="font-family: arial;">8. Denuncia todos os crimes contra a Ecologia</span><br /><span style="font-family: arial;">9. Analisa racionalmente o comportamento humano com relação ao avanço da tecnologia, bem como os referemtes aos actuais clichês políticos; indaga, pesquisa, reflete, contesta, procura esclarecer-te à luz da ciência e da ética sobre todos os actos da existência, sem escravizares-te a modismos, conceitos e convenções.</span><br /><span style="font-family: arial;">10. Liberta a tua mente e não aumentes as fileiras de acomodados mentais ou de servos da hipocrisia, pois outros podem tirar proveito do teu ideal.</span><span style="font-family: arial;"></span><br /><span style="font-family: arial;"></span></div><br /><div style="text-align: left;"><span style="font-size:85%;"><span style="font-family: arial;">Fonte: AME - Fundação Mundial de Ecologia </span><a style="font-family: arial; color: rgb(153, 0, 0);" href="http://www.ecologia.org.br/">http://www.ecologia.org.br</a><br /></span></div> <span style="font-size:85%;"><span style="font-family: arial;">(Via blogue "<a style="color: rgb(153, 0, 0);" href="http://oblivion-ocean.blogspot.com/">Points of Light</a>", a quem agradecemos)</span></span>Associação Por Boassashttp://www.blogger.com/profile/07544792131788888012noreply@blogger.com2